quinta-feira, 16 de junho de 2016



A Porta  Estreita,  o Caminho Apertado



“Entrai pela porta estreita,  porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduzem à perdição, e  numerosos  são os que por aí entram.  Estreita, porém, é a porta e apertado é o caminho da vida,  e  raros  são os que o encontram” A verdade de  Jesus,  em  Mateus,   7.13 e 14.


Eu, Waldecy Antonio Simões, internauta ativo na propagação da Palavra de Deus, pertenço a uma das 398 congregações pelo mundo que santificam o sábado como o Dia do Senhor, portanto somos os remanescentes que não aceitaram a subserviência aos papas romanos de tantos erros, servos de Satanás. Siga o Link:

http://gospel-semeadores-da.forumeiros.com/t12521-todas-as-igrejas-que-guardam-o-sabado. 

“Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo”. Romanos 9:27

“Então, no Reino do Pai, os justos resplandecerão como o Sol”.  Promessa de Jesus, em Mateus, 13.43

“Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me”. Mateus 16:24


“E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e corpo”.   Jesus, em Mateus, 10.28.

Por essa revelação, o Senhor nos adverte para tomarmos todo o cuidado possível, nem tanto com aqueles que nos agridem fisicamente, mas com os que nos agridem espiritualmente, que são aqueles que nos induzem a trilhar os caminhos preparados pelos demônios, e esses caminhos altamente nocivos são muitos, e têm muitos seguidores, conforme aqui está colocado.

 Satanás é altamente astucioso e seu maior feito é o de existir, de agir sem que percebam que ele existe, assim, é capaz de ir preparando o homem incauto ao ponto de induzi-lo, devagar e sempre, de modo progressivo, a cometer ações e gestos nada cristãos, de modo que para esse, tais desvios podem até parecerem normais ou inocentes.  A partir daí, progressivamente, Inicialmente, Satanás parte para induzir o vivente a  praticar pequenos delitos e, progressivamente, a praticar atos pecaminosos cada vez mais graves, como veremos.

“Respondeu-lhes Jesus: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Não vim chamar justos, e sim os pecadores, ao arrependimento”. Lucas, 5.31.

Portanto, o Senhor Jesus não se preocupa muito com os que já são seus, os que têm fé e guardam os seus preceitos, mas se preocupa demais com aqueles que ainda estão doentes, espiritualmente falando.  

Mas Satanás, ao contrário de Jesus, não se preocupa com os que estão perdidos pelas coisas do mundo, pois esses já são seus, por isso, se preocupa demais com os justos de Deus, na tentativa de também corrompê-los, pois isso está profetizado em Apocalipse:

“O dragão irou-se com a mulher (a Igreja de Deus) e foi fazer guerra aos outros seus filhos que guardam os Mandamentos de Deus e retêm o testemunho de Cristo”. Apocalipse 12.17.

Nós não somos seres humanos que têm uma experiência espiritual. Nós somos seres espirituais que têm uma experiência humana. Nós só temos que acreditar. E quanto mais a realidade parecer ameaçadora e difícil, mais firme e urgentemente nós temos que acreditar. Marie Joseph Pierre Teilhard de Chardin, brilhante escritor, teólogo e filósofo francês.

O conteúdo acima nos mostra que temos de dar valor muito maior ao nosso espírito, deixando  as  coisas da carne para um segundo plano.  Dar valor maior ao espírito é fazer o possível para viver as normas ditadas a todos pelo Criador, e isso significa dar menor valor às coisas do corpo, as visíveis.

Conforme a Palavra Escrita de Deus, somente os que praticam os preceitos de Jesus serão salvos, na eternidade do Reino de Deus, não importa a religião ou as congregações cristãs:

”Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína”. Mateus, 7.24 a 27.

Novamente, ao ministrar a grande lição prática de lavar os pés dos discípulos, realizada para exaltar a verdadeira humildade, o Senhor Jesus concluiu suas observações acima com a seguinte revelação:

”Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes”.  João, 17.13.

Jesus sempre esteve a nos alertar para a necessidade da observância dos preceitos cristãos que instituiu na Boa Nova para a salvação, pois quem viver pelas coisas do mundo, as que não estejam de acordo com o Evangelho serão excluídos da salvação, e essas coisas são muitas, como veremos a seguir.

Jesus indica que o caminho da salvação exige sacrifícios:

 “Entrai pela porta estreita,  porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduzem à perdição, e  numerosos  são os que por aí entram.  Estreita, porém, é a porta e apertado é o caminho da vida,  e  raros  são os que o encontram”.  A verdade de  Jesus,  em  Mateus,   7.13 e 14.

Estreito é o caminho da vida daquele que se propõe a viver pelos preceitos de Jesus, como também estreita são os Portais do reino de Deus  que teremos de cruzar no Grande Dia da Volta de Jesus, para receber a Glória. 
   
 “Se alguém quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”.
Revelações  de  Jesus,  em  Mateus, 16.24.

A  porta estreita, o caminho apertado e a cruz significam sacrifícios.  Para salvar-se, e aos seus, o cristão deve viver, constantemente, o sacrifício. Viver o sacrifício não significa agredir o corpo com qualquer tipo de tortura física auto-imposta, sejam flagelos ou subir escadarias do templo sangrando os joelhos.  Isso não é cristianismo bíblico. A vivência do real sentimento cristão já é um grande sacrifício, pois o cristão deve viver mais em virtude da espiritualidade do que pelas coisas materiais.  A abstinência de alguns prazeres mundanos, o jejum de vez em quando, e até o recolhimento constante do dízimo já representam sacrifícios. Carregar a cruz é, também, dominar os instintos animais que o ser humano tem. Na prática, já é um sacrifício guardar a Lei de Deus, pois, por ela, deve-se amar a Deus sob todas as coisa e servir o próximo  e isso, se traz alegria, não deixa de ser, também,  um sacrifício. 

Se a porta estreita e o caminho apertado significam sacrifícios para merecer a felicidade permanente, a estrada larga, espaçosa e enfeitada, deixa viver todas as possíveis alegrias do mundo, num curto espaço de tempo, mas poderá acarretar maldições no Grande Dia da Volta de Jesus.

 A porta estreita significa a perda do pudor para a licenciosidade, para o prazer insensato os quais têm de sobra na estrada espaçosa e festiva de Satanás. Por isso, aquele que deseja o céu de Deus como prêmio deve policiar-se com base no cristianismo, no Evangelho. E isso requer abstinências e sacrifícios.



Disse um brilhante editorialista do jornal O Estado de São Paulo, no ano 2000, que o pudor é uma virtude que possui em grau mais alto a discreta eficácia de um alicerce, e que por isso o pudor é um bem que a lei e a ética devem resguardar.

"Quando quisermos destruir uma nação, deveremos destruir a sua moral. Assim, ela cairá em nossas mãos como um fruto maduro".   Lênin, Gorki Leninskiye

Essa receita do nada santo russo Leninskiye, com visível sentido de realismo cínico e arrogante, resume a tática adotada por todos os sistemas de dominação humana pela força física. Uma sociedade anestesiada pelo erotismo, pela imoralidade é presa fácil dos interesses ideológicos, políticos e econômicos. A antiga Babilônia, o velho império romano e outros sucumbiram quando adotaram internamente a destruição da moral.


O governador da estrada da alegria, do deslumbramento, mas da falsa felicidade, é  Satanás, que bem sabe como enfeitar a sua estrada larga, festiva e espaçosa.   Por isso, é difícil trilhar a estrada de Jesus porque é muito estreita, cheia de obstáculos dos mais diversos e, então, requer atenção permanente para não se desviar dela, para não se fascinar com o canto das sereias que, conforme a lenda, continha um chamado deslumbrante, entretanto, trazia a morte àqueles que não resistiam ao chamado de seus cantos hipnóticos. 

Não ameis o mundo,  nem as coisas do mundo”.    Preceitos do Senhor,  em I  João,  2.15.

       Jesus foi muito claro a respeito da necessidade da aceitação de determinadas tribulações que fazem parte necessária do caminho que leva à salvação:

Não ameis somente aos que vos são caros, mas também aos que vos perseguem, aos que vos odeiam...
Amai ao próximo como a ti mesmo...
Perdoai, setenta vezes sete... ou seja: sempre...
Quando tirarem a vossa túnica, entregueis também a vossa capa...
Quando vos obrigarem a andar boa distância, andeis o dobro...
Quando vos esbofetearem na face esquerda, ofereçais, também, a direita...
Perdoai e tolerai-vos uns aos outros.
Bem-aventurados os mansos, os misericordiosos, os pacíficos...
A estrada que conduz ao céu é estreita e cheia de obstáculos...
Se tiverdes riquezas vendei-as e distribuí tudo a quem mais necessita... (este é preceito de difícil cumprimento, em decorrência do apego do homem à riqueza pessoal).

Ide, pregai o Evangelho a toda criatura...

Para ser um verdadeiro cristão é preciso comprometer-se, verdadeiramente, com os preceitos do Espírito Santo de Deus e  isso requer sacrifício, não necessariamente o da dor, mas muito mais o do amor, pois a prática do verdadeiro amor requer abnegação e, em muitas outras vezes, isso  levará o cristão real a vários tipos de pequenos ou grandes sacrifícios. Espiritualmente, vale muitíssimo mais realizar um ato cristão, tal como auxiliar um próximo num problema corriqueiro, que orar por várias horas ajoelhado sobre grãos de milho ou sob o confortável teto de um templo.

 “Arrependei-vos, pois o reino dos céus está próximo”.  “O machado já está posto na raiz da árvore”.

Advertência do próprio Jesus, em Mateus, 4.17. Aquele que realmente se arrepende, de verdade, passa a trilhar a Estrada Estreita de Jesus, e sepulta em si a vida pregressa passada, usos e costumes que só faziam com que se preocupasse com as coisas do mundo. Isso requer, também, sacrifícios.

Já ouvi alguém dizer que se foi Deus quem criou o prazer, então os prazeres são para serem vividos intensamente.  Uma conclusão insensata, pois, se ele permite, também, o sofrimento, então esse teria, também, de ser intensamente vivido. Todos os prazeres que Deus criou são para serem vividos, desde que as condições para isso estejam fundamentadas nas leis que nos promulgou.   Quanto a isso, que cada um avalie de acordo com a sua sabedoria e aja de acordo com a sua consciência.

Para alcançar o avivamento espiritual que permite cruzar, tranquilamente, a porta estreita referida por Jesus, além de praticar a palavra você também tem de se preocupar com as faltas menores que, se bem que possam parecer pequenas, também fazem parte do universo do pecado. Essas faltas, sendo em número, são maldosamente nocivas ao enriquecimento do espírito e, por isso, tem de usar regras de disciplina no aperfeiçoamento de seus procedimentos diários. Talvez, por puro desconhecimento ou por estar acostumado a seguir a maioria (cuidado!), o que para você possa parecer perfeitamente normal, poderá ser nocivo no relacionamento  com o Criador.

“Mas o Senhor é fiel e ele há de vos dar forças e vos preservará do mal”.   Segunda Carta aos Tessalonicenses,  3.3.

Em qualquer tipo de empreitada, para se alcançar a perfeição, é necessário atentar-se para os mínimos detalhes. Quem erra pouco quando o ato requer pouco, do mesmo modo errará muito quando o ato exigir muito. Por exemplo: se dentro de um mercado você apropriar-se de uma reles caixinha de fósforos, porque ninguém estava o observá-lo ou porque julgou que tal coisa não fará falta alguma ao dono, poderá vir a roubar vultosas quantias, se tiver chance, e se puder fazê-lo, também, sem denunciar-se.  Mas, aquele que age de acordo com o cristianismo, não se apossando nem da reles caixinha de fósforos, não se apoderará de nenhum valor deste mundo, mesmo se tiver grandes facilidades. A respeito disso, eis o que nos revelou Jesus:

“Aquele que é fiel, nas coisas pequenas, será também fiel nas coisas grandes. E quem é injusto nas coisas pequenas, se-lo-á, também, nas grandes”. Lucas, 16.10.

    Quanto àqueles que julgam que não fará falta alguma se der insignificante prejuízo a um empresário, basta atentar para o seguinte: Se um deles fizesse isso, e se fosse seu direito, entende-se que todos teriam o mesmo direito e, se todos agissem sob esse falso direito, poderiam levar o empresário à falência. 

Se você vestir uma vestimenta bem alinhada, bem servida de camisa e gravata, e até com um sapato de primeira linha, estará impecavelmente vestido, porém, se o sapato estiver sujo, notará que aquele detalhe turvou toda a elegância proposta.  Assim também ocorre com as faltas menores que mancham e destroem a beleza da alma, que podem ser comparadas com a água, presumivelmente inofensiva, que corrói uma espessa peça de ferro.  A água pura sobre o ferro, visualmente, a princípio, não tem efeito algum, entretanto, com o decorrer do tempo, surgirá uma ferrugem corrosiva que fatalmente transformará  a peça  toda  em partículas ferruginosas.

“Quem não está comigo, está contra mim. Quem não ajunta comigo, espalha”.  Lucas,   11.23.

Que são faltas menores?  É muito difícil agrupar as menores separando-as das maiores ou designar qual a gravidade de cada uma.   Por exemplo:

Fumar é uma falta grave ou leve?

A princípio, parece uma falta leve, porém, se o tabaco  é altamente prejudicial ao corpo,  pois se até o mata e, como a palavra diz que o nosso corpo é o templo vivo de Deus, então, por certo, essa agressão gratuita ao corpo resulta numa falta grave.   Ninguém tem o direito de  interferir num  plano do Criador, destruindo a sua obra, o seu  templo, matando-se, em consequência, prejudicando os seus familiares por uma possível doença ou morte precoce provocadas pela ação do tabaco.

Assistir a novelas sensuais é uma falta  grave ou leve?

Outro dia, ouvi um produtor de novelas dizer que para uma novela moderna fazer sucesso tem de possuir, dentre  outros  componentes básicos obrigatórios, tal como conflitos entre os personagens, uma boa dose de sensualidade, de culto ao corpo, de malícia, de sexualidade e, ainda, uma imprescindível pitada de homossexualismo. 
  
Para a maioria,  “não há mal algum”,  contudo, não dá para glorificar o Altíssimo  depois de assistir a certas novelas e filmes, principalmente, de certos canais de TV , liderados pela Rede Globo, que todas as tardes e noites, por horas,  num clima de normalidade, destilam veneno nas famílias, pela licenciosidade da exibição de cenas sensuais fortes, de cenas de sexo, de sodomia e de apelos pornográficos, como até em algumas publicidades são formadas em temas de sensualidade forte. Nas entrelinhas dos colóquios e procedimentos  vistos nas novelas, com sutileza, incitam a atos  torpes tais como o adultério, o amor livre, a sodomia, a pornografia e, assim, como um Rasputin russo, tentam transformar esses e outros procedimentos vis em  “perfeitamente normais”.  Essas novelas, de esplêndido visual, agora com visual digital, sugerem como corretos procedimentos abominados pela palavra de Deus e vendem sonhos, mas, se você der guarida a esses sonhos poderá acordar no inferno.
Certas pessoas são tão viciadas nas tais novelas, que ficam visivelmente irritadas quando alguém as interrompe fora dos intervalos, ou mesmo até ousam passar na frente da TV durante  os capítulos. 

Na verdade, essas produções, principalmente as novelas, que infelizmente são os programas mais vistos, só indicam o caminho confortável e espaçoso que leva à perdição. Nota-se, visivelmente, que programas que atentam contra o pudor são obras do demônio. Como sempre, ele age sorrateiramente sem que se perceba que ele existe.  Ele utiliza todos os modos possíveis que possam, progressivamente, debilitar e destruir qualquer resquício de pudor que ainda possa haver nos espectadores fascinados, para que, mesmo lentamente, esse nosso mundo se torne uma nova Sodoma.  

Para entender essa tese, basta comparar os procedimentos atuais com os das décadas de 40 ou 50.  Um beijo ardoroso em público, um biquíni, um vestido transparente ou de pouco pano, era visto como um escândalo e reprimido até com energia pelos presentes, todavia, progressivamente, a mulher foi sendo desnudada em público, devagar, de forma sensual e muito abusada. 

Em 1998, numa tarde de domingo, justamente no horário em que as crianças se aglomeram frente à TV, na emissora de mais audiência, a Globo, num clima de normalidade, os responsáveis chegaram à insensatez de exibir uma mulher jovem totalmente nua, estendida numa mesa, servindo de bandeja e prato para que os convidados comessem sushi. Por outro lado, no mesmo momento, nas disputas por audiência, um outro canal de TV, o SBT, na busca acirrada de audiência, exibia belas mulheres, seminuas em movimentos sensuais dentro de uma banheira com jovens parceiros. Desse modo, a libertinagem tomou conta dos meios de comunicação e, hoje,  chegamos ao cúmulo de achar normais e deprimentes cenas sensualmente pornográficas, em meio a exemplos torpes de procedimentos que foram taxativamente condenados por Deus, agora exibidos nos filmes, nas novelas e em outros programas e, para piorar, nos canais livres.  Na guerra comercial pela audiência, os produtores apelam, de todos os modos, nos primeiros lugares de audiência, sem se importarem com os valores morais mínimos que deveriam reger suas produções. Para eles, tudo vale pela fama e dinheiro.

A Internet, se nos oferece boas coisas, por outro lado é hoje um dos veículos preferidos de Satanás. É extremamente fácil acessar todo o tipo de sites que exibem todos os tipos de pornografias explícitas e das mais nojentas.  Nas seções de bate papo, em quase todas as salas, a pornografia e a imoralidade escrita, acompanhada de imagens afins, são acessíveis até pelas manhãs. Em meus estudos e observações, notei que os escarnecedores não respeitam nem as salas de assuntos religiosos. Esses têm um prazer mórbido em escandalizar, intencionalmente, do modo mais agressivo possível, principalmente aqueles que estão se comunicando com temas religiosos.

Nos últimos tempos virão escarnecedores, que andarão segundo as suas paixões e cheios de impiedade...”.  Epístola de Judas 1.18 

Ai do mundo por causa dos escândalos.  Eles são inevitáveis, mas ai daquele homem pelo qual vem o escândalo...”.  em Mateus, 18.7

Outro dia, uma dama que só conseguiu fama e dinheiro utilizando comercialmente os atributos de seu corpo, ao ser entrevistada, exibindo-se orgulhosa por haver mantido relações íntimas com eminentes personalidades políticas e, tentando justificar religiosamente os seus procedimentos, chegou ao absurdo de invocar trechos bíblicos que ressaltam a beleza da mulher.  Pelo modo como aquela dama volúvel se expressou, percebi que, para ela, o único livro bíblico que lhe interessava era o dos Cânticos de Salomão.

Tenho especial prazer em assistir àqueles antigos filmes em preto e branco, filmados em saudosas épocas, de procedimentos mais recatados, pois se as cores enriqueceram sobremaneira o visual das fitas modernas, a modernidade trouxe, também, temas aberrantes, sensuais e pornográficos, abjetos satânica e ardilosamente nos impingindo, sempre, num clima de normalidade, coisas que vêm, também, apontar para o fim dos tempos para a Terra, segundo as Escrituras. 

A Bíblia nos revela, claramente, que Satanás, sem chifres e sem tridente, mas um belo e sedutor anjo de luz, está sempre alerta às coisas do mundo. Ele age de diversas formas sem que percebam que existe e isso é altamente temerário.

“O Senhor disse a Satanás:  “Donde vens tu?” “Andei dando a volta pelo mundo, passeando por ele”,  disse Satanás”.   Jó,   1.7.

Os antigos avós contavam um conto singelo, mas bastante curioso.  Uma mulher pobre do sertão cozinhou, como mistura do jantar, os dois últimos ovos. Cozinhou um para ela e outro para seu marido que logo chegaria. Depois de comer o seu, ainda com vontade, cortou uma pequena fatia do ovo reservado para o marido achando que ele não se importaria.  Logo depois, repetiu isso por várias vezes até que acabou por comer todo o restante, pois pensou que seu marido não gostaria de comer aquele pequeno pedaço que havia sobrado. Aquela mulher não comeria aquele ovo inteiro de uma só vez, mas viu com naturalidade comer “apenas um pedacinho” e acabou por comer todo o ovo. 

Esse conto vem bem ao caso, pois é justamente assim que age o demônio. Satanás é extremamente ardiloso porque vai induzindo os povos a erro, devagar, por etapas, fazendo  que o homem passe a ver apenas como natural modernismo procedimentos delituosos, exemplos torpes e as ousadias sensuais exibidas nas novelas, nos filmes e nos carnavais, e se acostume a elas em cada uma das fases planejadas e executadas por ele.  Satanás, o invisível anjo de luz, com sutileza, trabalha no intuito de destruir, progressivamente, o sentimento pudico coletivo, para que, de preferência, o mundo se transforme numa moderna Sodoma.  O veneno contra o pudor e a moral vai sendo pouco a pouco instilado não só por meio da TV, mas de toda a mídia.

Hoje, não só as novelas da Rede Globo exibem cenas indecorosas e indecentes, normalmente assistidas por toda a família, crianças e adultos, mas a Rede Record, cujo dono é o tal “pastor evangélico” Edir Macedo, mais um servo vivo de Satanás segue o mesmo caminho. As suas novelas tem todas as características nocivas da Globo. 

"Nos últimos dias haverá um período difícil. Os homens se tornarão egoístas, avarentos, fanfarrões, soberbos, rebeldes aos pais, ingratos, malvados, desalmados, desleais, caluniadores, devassos, cruéis, inimigos dos bons, traidores, insolentes, cegos de orgulho, amigos dos prazeres e não de Deus, de piedade ostentando a aparência, mas desdenhando a realidade". II Timóteo, 3.1

"E ante o progresso crescente da iniquidade, a caridade de muitos se esfriará". Mateus, 24.12.

Trecho abaixo, em itálico, retirado da Internet, que mostra a corrupção da sociedade:

O poder de satanás no sexo.

Satanás usa todos os processos do "inferno" para incentivar o sexo, não o sexo santo entre casados, mas na vulgarização do sexo e do amor livre. E é por isso que vemos o sensualismo no traje das mulheres, muitas vezes indecorosos e que excitam os homens; vemos o sensualismo nas revistas, jornais e cartazes; o sensualismo no falar; sensualismo no pensar, sensualismo em tudo!

O que Satanás, porém, esconde, são os resultados desse caminho de rebelião, de perversão, de adultério, que é terminantemente condenado por Deus em toda a sua Palavra!

Satanás engana com sua peçonha infernal, e por isso se multiplica o número de suas vítimas a cada dia. Os jornais notificam suicídios, os assassinatos consequentes da impureza!

Os manicômios estão repletos dessas vitimas, milhares estão com o seu sistema nervoso muito abalado como fruto do pecado sexual; o meretrício se torna cada dia mais infernal com o contingente que recebe de uma sociedade adúltera e perversa; casais separados, divorciados, vidas infelizes e infelicitando a outros, filhos atirados em orfanatos, internatos, sem o carinho dos pais, sem o respeito dos pais, crescendo revoltados e cheios de complexos, perdidos quase sempre para uma vida útil e boa. E tudo isso por quê? Por causa da caverna da impureza!”.

 “Ai da Terra e do mar, porque o demônio desceu a vós com grande ira, porque sabe que lhe resta pouco tempo!”. Apocalipse, 12.12.

“Ai do mundo dos escândalos!  Eles são inevitáveis:  Mas ai dos homens que os causam!“.   Mateus,   18.7.
  
Satanás tem vencido, pois quando tento dizer a alguém que programas de TV onde se incluem as novelas e outras mídias são obras sutis de Satanás para corromper a nossa relação com o Criador, as respostas são mais ou menos as mesmas: “Você está muito radical; está atrasado no tempo e no espaço, acorde para a vida. Vê males onde não existem”, e por aí afora.

Antes do século 20, era raro ver-se um casal de namorados trocando gestos mais calorosos, em público.  Até as décadas de 40 ou 50 do século 20, se uma mulher brasileira fosse à praia de minúsculo biquíni, ou se grupos praticassem o nudismo, acabariam na prisão pela sua ousada agressão ao pudor. Em 1961, o presidente Jânio da Silva Quadros chegou a ameaçar de prisão as mulheres que pretendiam vestir ousados biquínis, nas praias. Se no palco de um teatro se exibisse um casal praticando sexo explícito, ao vivo, como hoje se pratica, ou se uma emissora de TV exibisse um casal nu, praticando sexo, acompanhado dos gemidos característicos; se mulheres totalmente nuas desfilassem no carnaval; se mostrasse um homem acariciando sensualmente outro ou, de modo muito pior, beijando-o na boca, ou, da mesma forma, mulher com mulher, como já se exibem hoje pelas telas e telinhas, seria um escândalo tão estrondoso que podem estar certos de que, incontinenti, o povo incendiaria o teatro, o carro alegórico, o cinema e a emissora.  Os participantes  não arredariam o pé dali até se certificarem da destruição total.    Além disso, os infelizes atores teriam de se mudar para outros rincões, porque até eles seriam ferozmente perseguidos.

Mas, paulatinamente, devagar, daquela época mais casta até estes tempos de modernismos, que agora, em 2010, só faz menos 60 anos, tudo vem mudando e, atualmente, as imoralidades descritas são vistas com a maior naturalidade.  Quem não se enquadra a elas ou as abominam é considerado um atrasado, um “quadrado”.

Para o sábio do Senhor é fácil concluir que essas libertinagens nos foram impostas passo a passo, vagarosamente, ardilosamente calculado pelo príncipe das trevas e,  pelo jeito, não deve parar por aí.  Se não houver um basta, se não pararmos de aceitar essas impudências como normais, coisa muito difícil de ocorrer, o Brasil e boa parte do mundo vai acabar se transformando numa nova Gomorra.  E aí, como sempre, em vez da bênção  do Espírito Santo de Deus para o nosso povo, por certo virá a maldição.

Dizem os cientistas que se um sapo for jogado num tacho de água quente, assustado, de um salto ele vai tentar se livrar do problema, mas se esse mesmo sapo for colocado na água de temperatura ambiente e essa for aquecida lenta, mas progressivamente, o sapo não vai sair da água e, surpreendentemente, vai se acostumar ao calor que estará a aumentar, e sem poder de se livrar disso, morrerá cozido.  Da mesma forma, podemos ver a ação de Satanás.  Os atentados contra o pudor que ocorrem naturalmente hoje, se apresentados todos de uma vez, nos tempos idos seriam repelidos com o maior rigor pelo povo, contudo devagar, mas progressivamente, Satanás, também poderoso e sagaz, fez com que esse povo se acostumasse com tudo o que ocorre hoje e a tendência é que tudo piore.  Para chegar a essa conclusão é só meditar com bastante atenção sobre tudo isso.

Nas décadas finais do século 20 e nesse nosso século 21, podemos constatar que o homem vem se acostumando, devagar, com as libertinagens e daí passa a ver como perfeitamente normais práticas antes abominadas.

Um dos consideráveis exemplos disso deu-se com a conclamação de um fotógrafo estrangeiro para que pessoas se apresentassem em lugar público aquelas que se predispusessem a serem fotografadas completamente nuas, tal como ele já avia realizado fora do Brasil. Surpreendentemente, uma verdadeira multidão se apresentou e sem nenhum pudor tirou a roupa em público para gáudio do fotógrafo. Da mesma forma, no ano de 2007, em outubro, uma multidão de homens e jovens nus se apresentou em praça pública para “homenagear a Adão”. Tal agressão ao pudor já foi repetido por várias vezes pelo mundo e até aqui no nosso Brasil Varonil. Tenho notado que isso tem acontecido por diversas vezes pelo mundo. Antigamente, isso seria considerado grave atentado ao pudor e todos os participantes teriam sido encarcerados em flagrante delito.   Como exemplo disso, se hoje nos acostumarmos a essas indecências, futuramente pode ser que uma multidão de casais se apresente numa praça praticando sexo explícito que ali estaremos a ver tudo com perfeita normalidade. Entendemos que por enquanto uma coisa dessas está fora de cogitação, tal como antes estava fora de cogitação a possibilidade de uma multidão desfazer-se de suas roupas em público, na progressão da modernidade é bem possível ocorrer um acontecimento abjeto desses e até coisas piores.

Na década de 50, eu me lembro, pois nasci em 1940, se a polícia encontrasse, numa banca de jornais, uma só revista, um livro, com fotos ou com desenhos com temas de nudismo ou de pornografia, o responsável por ela seria preso incontinenti, teria sua banca fechada e tudo apreendido. Mas hoje está tudo completamente liberado. Basta dar uma voltinha nos grandes centros para constatar essa constante agressão ao pudor.  Há alguns anos, quando foi liberado o nu pelas autoridades, já me deparei até com uma banca de jornais que manteve aberta por algum tempo uma revista que exibia gays em plena atividade sexual.

Da mesma forma, em 2003, no Rio de Janeiro, uma das praias muito frequentadas foi liberada pelas autoridades para que os demoníacos adeptos do nudismo pudessem exibir-se nus, como apreciam.  Hoje isso é usual em muitas praias pelo Brasil. O homem sábio, o temente a Deus, tem a plena consciência de que se trata do demônio agindo, bem devagar, mas progressivamente, para que corrompa, o máximo que puder, ao homem, sem chocá-lo, para que atinja, ao longo do tempo, práticas das mais absurdas contra o pudor e uma delas é a troca de casais em encontros sexuais.

Se o Brasil é o país da impunidade para os grandes escroques camuflados de empresários, políticos e atualmente até de maus juízes; se sabemos que é o país da omissão, do descaso para com o povo humilde que também forma a nação, também é o país da pornografia.  Se ainda não foi atingido pela maldição do Senhor, é porque dentre os ímpios ainda se encontram muitos justos que amam a Deus e se preocupam com os seus outros irmãos. É preceito bíblico que o real sentimento cristão, mesmo se vivido por poucos, salva povos inteiros!

Que o senhor não se irrite se eu falo pela última vez: Destruirá Sodoma se lá forem achados pelo menos dez justos?”     “Não a destruirei, por causa desses dez.  Intercessão de Abraão pela não destruição de Sodoma, mas nem dez justos havia, e sim, somente cinco: ele próprio, Lot, seu sobrinho com sua família, mas logo depois sobrariam apenas quatro.  Gênesis, 18.32.

Outro dia, houve um grande alvoroço num Shopping Center dos mais badalados de São Paulo: Um “casal” de homossexuais se beijava em público, prazer infame, segundo as Escrituras (I Coríntios, 6.9.  Romanos, 1.26 e seguintes). O “casal” foi impedido pelos seguranças e a grita gay foi geral. Até a maior das redes de TV se interessou na progressão do caso. A “gayzada” toda alegou a livre manifestação inclusa na Constituição. Por fim, a direção do Shopping teve de desculpar-se para não ter de responder a um processo criminal.

Ora, se podem ser livres as manifestações impudicas, de acordo com a liberdade instituída pela Constituição, por essa mesma Constituição me concede a liberdade de ir a um Shopping, lugar público, com crianças e tudo e não ver essas manifestações do demônio, ou no mínimo contra a natureza. Quanto a isso, copei o texto abaixo de um editorial brilhante, de nome: A SOCIEDADE E O PUDOR, do sábio Carlo Alberto Di Franco:

“O direito à liberdade de expressão, essencialmente vinculado à verdade e ao debate das idéias, nada tem a ver com os abusos da obscenidade. Com efeito, pretende-se dar à liberdade de comunicação a qualidade de um direito absoluto, esquecendo-se que direito absoluto não significa um direito ilimitado. Afirmar que um direito é absoluto significa que ele é inviolável nos limites que lhe são assinalados pelos motivos que justificam a sua vigência, e sobretudo que esses limites são balizados pelo respeito à dignidade humana e pelos direitos dos outros homens. A liberdade de expressão é inerente ao sistema democrático. Mas a responsabilidade é o outro nome da liberdade. Fundamentar as decisões democráticas em critérios estritamente numéricos é uma estratégia com trágicos precedentes históricos”.

Quanto às práticas despudoradas, vamos nos lembrar do que o que o Espírito Santo de Deus determina sobre a prática do adultério, temerariamente considerado ‘tão normal’  nas novelas, em quase todos os outros seguimentos da mídia, e por muitos e muitas que riem e zombam sarcasticamente quando ouvem falar que adultério é um ato amaldiçoado por Deus:

“Vós todos, considerai o matrimônio com respeito, e conservai o leito conjugal imaculado, porque Deus julgará os impuros e os adúlteros”.      Hebreus,   13.4.

Quem ler Mateus  19.9 e 20  (também 5.27 e 5.31) verá que Jesus se manifesta com muita clareza a respeito da prática abominada do adultério.

 “O Senhor viu que a maldade do homem era grande... O Senhor arrependeu-se de ter criado o homem sobre a terra”.Gênesis, 6.5.

Um dos temas atualmente mais discutido por meio da mídia é o homossexualismo masculino e feminino: discutem se parceiros do mesmo sexo  “podem casar-se” ou não (união podre e fétida).  Outro dia, faz alguns anos, durante um programa de entrevistas na TV, uma pobre dama de família abastada que se tornou uma política de sucesso, até prefeita, disse, (pasmem!) que para ela sexo anal  “é uma coisa normal”,  mas como a verdadeira Verdade só emana de Deus, vamos nos lembrar o que ele deixou escrito  a respeito:

“(...) Da mesma forma Sodoma e Gomorra e as cidades circunvizinhas, que praticavam as mesmas impurezas  e se entregavam a vícios contra a natureza,  jazem lá como exemplo,  sofrendo a pena do fogo eterno”. 

O homossexualismo é tratado por Deus, nas Escrituras, como um prazer infame e os adeptos dessa fornicação demoníaca sofrerão as penas do Lago de Fogo (Epístola de Judas, 8 e em I Coríntios 6.9).  Um exemplo mais forte da abominação de Deus quanto ao homossexualismo está em Romanos, capítulo 1.24 e seguintes.

O homossexualismo é um desvio muito antigo, mas se foi sempre praticado pelos adeptos, sempre foi muito bem dissimulado, contudo, atualmente, os adeptos dessa imoralidade não se preocupam mais em disfarçá-lo e ainda tentam realçá-lo da melhor maneira que podem. Isso não tem nada de normal, mas, sim,  de uma crassa anormalidade. Os valores humanos do pudor estão sendo pisoteados como nunca. Qualquer tipo de união entre homossexuais só terá futuro aqui na terra nas estrofes de um poeta sodomita e, se não se arrependerem verdadeiramente de suas impudicícias nojentas, na outra vida, por certo, estarão a engrossar as hostes dos bodes. Não somos nós, mas, sim, é Senhor, o Criador, quem nos revela isso:

“Não vos enganeis:  Nem os impuros,  nem os idólatras,  nem os adúlteros,  nem os efeminados nem os devassos,  nem os ladrões,  nem os avarentos,  nem os bêbados,  nem os difamadores,  nem os assaltantes  hão de possuir o reino dos céus”.  A Justiça do Senhor Deus,  em  I Coríntios,   6.9

E como só há duas alternativas finais, e se o próprio Deus disse que não entrarão em seu reino, indubitavelmente, se não se arrependerem a tempo, serão lançados no Lago de Fogo do Apocalipse.




     Em Levítico, 18.12, o homossexualismo também é condenado.

Hoje, início do século 21, nós testemunhamos o avanço forte dos clamores homossexuais. Se antes era dissimulado, hoje vemos grandes ajuntamentos de todo tipo de homossexuais em grandes manifestações e com grande alarde, aproveitando-se da presença certa das grandes redes de TV e jornais nessa marcha da pederastia para sua propaganda, para forte alegria de Satanás. Numa dessas manifestações, ocorridas em São Paulo, acorreram mais de dois milhões de pessoas, tanto simpatizantes, como de “gays”.

A maior façanha do demônio é agir sem que saibam que ele, o grande maquinador da indecência mundana, existe, mesmo sendo ele a causa de todos os males do mundo.

Hoje, início do século 21, na certa tudo orquestrado por Satanás, notamos que a maioria do povo tenta buscar a Deus fora das Escrituras. Algumas “crenças” usam o Evangelho de acordo como lhes interessa, pois o misturam a Palavra de Deus com todo tipo de preceitos humanos do modo como lhes convém. Lançam igrejas até para “gays” e invocam a Jesus como se Jesus fosse um reles incoerente.

Nos tempos de hoje, quando a vida avança rapidamente sobre o tempo,  quando, pelas novidades que as descobertas científicas oferecem, pelos dispositivos de conforto que exageram os atributos, quando, na acirrada competição pela contínua busca de mais modernidade, de mais tecnologia, da busca do rejuvenescimento, da busca co corpo perfeito, a maioria é levada a se preocupar apenas com o passageiro. Em decorrência dessa verdadeira competição, muitos não têm tempo para mais nada, às vezes, nem para conviver mais intimamente com os seus familiares.  Às vezes, falta-lhes tempo até para conversar com seus familiares ou, para frequentar um templo no dia de descanso.

Quando Jesus veio à Terra, a maioria prezava muito os valores materiais, as honras o poder e, não importa a religião que professassem, essa ficava a um plano bem inferior ao valor das suas conquistas. Por consequência desse poder e das conquistas, valia a lei do mais forte e a vida humana valia menos do que a de um camelo.  Os ricos se consideravam os preferidos de Deus e, por consequência, os pobres eram considerados os rejeitados por Deus.

Quando Cristo disse “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, ele quis dizer que qualquer poder terreno, por maior e por mais poderoso que fosse, era absolutamente irrelevante perante as coisas do céu, além de esse poder ser passageiro.  Deus é o objetivo maior e foi isso que Jesus repassou aos seus discípulos numa mensagem bem compreensível e cordata, diferente dos preceitos da época.  Para ser cristão real, o homem teria de desligar-se de das tradições humanas da maioria que davam mais valor ao poder e ao dinheiro que às coisas de Deus. Cristo ensinou, aos seus discípulos, e por consequência a nós, que as coisas do céu são infinitamente mais importantes que a conquista do mundo e todas as glórias que isso pode trazer durante uma vida. A vida é breve e a outra vida é eterna.

“De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder a sua alma?”.  Jesus, em Marcos, 8.36

Por esses ensinamentos de Cristo, a Luz que veio quebrar as trevas, num alto grau de santidade em vida, os cristãos passaram a se preocupar muito mais com as coisas do céu, e nos três primeiros séculos após Jesus até escolhiam aceitar a morte nas arenas e em outros suplícios a renegar ao Senhor Jesus. Em virtude das coisas de Deus, os cristãos desdenhavam até mesmo o seu corpo, pois, fortalecidos pelo Espírito Santo, por intenso amor e fé em Jesus, se sujeitaram até ao martírio. Os pagãos tinham a religião como um complemento de vida, mas os cristãos da Igreja Primitiva, a Igreja Certinha de Jesus, viviam intensamente o cristianismo e as coisas do mundo ficavam a um segundo plano  De lá para cá, as coisas têm mudado devagar, mas a maioria ainda tem como objetivo maior os bens materiais e as satisfações pessoais que isso pode trazer.




Nesse nosso mundo moderno, o homem vai sendo progressivamente tomado por desejos de conquista de objetivos materiais, e não consegue nem parar para pensar. Não se preocupa em questionar-se intimamente, sobre quem é ele e o que faz nesta Terra; sobre quem o criou, e se o criou, por que o criou; por que existem todas as coisas; por que nasceu e por que tem de morrer.

Os insistentes apelos da mídia comandam a nossa vida,  influem, de alguma forma, na maioria dos nossos atos:  na alimentação, no vestuário, na saúde, na cultura, no lazer, na decoração do lar e, em muitas coisas mais, evidenciando que a publicidade -- se bem que às vezes tem cunho informativo --  é uma intrusa na vida do cidadão. Esse, quase sempre, não se dá conta do processo pelo qual está sendo vítima.

Por essa modernidade que tende a propagar como normais até atos obscenos, antes julgados como extremamente escandalosos, Satã se delicia com o que está acontecendo com o mundo. Ele é um professor invisível, mas muito competente na Escola do Engano. Jesus já nos informou que ele é o Pai da Mentira.  Por tudo o que a Palavra do Senhor representa,  podemos  deduzir que, da TV e do rádio,  Satanás só teme os verdadeiros programas cristãos, porque esses vão direto ao ponto que o incomoda. Esse é o lado altamente positivo da mídia, espiritualmente falando e, bem por isso, podem ser comparados como verdes oásis em meio a um deserto escaldante. Mas são raros os verdadeiros programas cristãos, pois a mídia está infestada de falsos pastores que montaram grandes conglomerados de templos e de redes de TV e de Rádio com o intuito de apenas se apossar do rico dízimo dos incautos e mais que o dízimo ainda.

Mas, infelizmente, os falsos pastores evangélicos compram horários nas TVs com grande retorno financeiro, pois pregam a prosperidade material, ao invés, exclusivamente, da espiritual, segundo o Evangelho, e assim se enriquecem enormemente com a exploração da fé dos incautos que na verdade se tornam cúmplices na busca por uma vida rica a farta. Mas Está Escrito que o castigo para eles será tremendo no Grande Dia da Volta de Jesus, pois zombar de Deus não tem perdão. (Apocalipse, 20.10)

Neste mundo, no qual se dá valor maior aos objetivos materiais,  ele, o Satã,  domina sem ser molestado.  Sabe que só poderá ser incomodado por aqueles simples de coração, os mansos, que detêm o real sentimento cristão que independe de regulamentos ou de doutrinas religiosos.  Pela mídia que nos tenta comandar, a palavra Deus só se consegue ouvir friamente, mais propriamente para enriquecer frases e propagandas, com exclamações, muitas vezes, altamente profanas.  Um dia, ao ver um filme, ouvi a esdrúxula  frase: “Pelo amor de Deus, parceiro, atire logo na cabeça desse idiota!”.

O demônio vive a induzir o homem a dar maior valor à matéria, ao visível, ao concreto, mas o Senhor, por meio de sua Santa Palavra, leva-nos a pensar exatamente ao contrário: devemos renegar a matéria breve e ater-nos à espiritualidade salvadora, a permanente. Mas para isso ser viável, é necessário não nos contaminarmos com o que pensa a maioria.

“Todo aquele que quer ser amigo do mundo,  constitui-se  inimigo  de  Deus”.   Advertência  do Senhor,  em  Tiago,   4.4.

Em 1999, havia um movimento no Congresso Nacional, por certo orquestrado por Satã, porque atenta contra a Palavra de Deus, que tentava oficializar a prostituição.  Os defensores da pederastia parecem querer também tornar o homossexualismo coisa até obrigatória na sociedade.  Quem se atrever a enfrentar o Altíssimo, revelando-se a favor da homossexualidade, da sodomia e da prostituição, achando  “tudo normal”, com certeza é uma personalidade a serviço de Satanás.

“Aquele que se une a prostitutas é um homem sem nenhuma valia, tornar-se-á pasto da podridão e dos vermes”. I Coríntios, 6.16.  Tal maldição é igualmente atribuída às lésbicas, a outros homossexuais e aos homens de programas.

“Maria Madalena, da qual tinha saído sete demônios...”.   Revelações, em Lucas 8.2, que nos mostra que as prostitutas e os “prostitutos” e outros desviados sexualmente, agem tomados por demônios.

Voltando ao assunto, a História Universal e a própria Bíblia estão repletas de exemplos de grandes reinos, de grandes nações formadas por grandes povos que, após chegarem ao auge do poder terreno,  ruíram como castelos de areia.  O principal motivo da ruína deles foi a corrupção dos costumes da alma e do corpo pela prática da sensualidade desmedida, da pornografia, do vício, do ócio e do desprezo pela vida do semelhante.  Assim aconteceu com a poderosa Babilônia de Baltazar, de outros reinos bem como com o poderoso Império Romano que caiu por causa do enriquecimento exagerado da nobreza,  resultado dos saques a vários povos conquistados,  que progressivamente levaram  à degradação de suas castas quando amoral foi corrompida.

A degradação dos grandes reinos aconteceu por causa da acomodação, da fácil vida, do menosprezo pelo pudor, pela moral que resultou em fissuras que acabaram por implodir esses reinos.  A corrupção das almas pela entrega aos prazeres carnais que incluía a pratica da pornografia, o amor livre, a devassidão das orgias, além da alta insensibilidade e impiedade para com a vida do próximo, levou-os à destruição. Do mesmo modo, outros grandes reinos e povos ruíram, tais como Sodoma e Gomorra e as cidades circunvizinhas; a Babilônia, o Egito,  a Pérsia,  a Fenícia e a deslumbrante Nínive dos assírios (que só veio a ruir, dois séculos depois do evento  profeta Jonas). 

Outro dia, num desses programas que exploram temas polêmicos como a homossexualidade e seus praticantes -- porque esse tema aberrante, infelizmente, resulta em grande audiência -- foi exibida uma cena inusitada, jocosa e até grotesca, na qual uma dama entrevistava dois homens grandões, de "mãozonas" entrelaçadas, “namorando” frente às câmeras de TV.

 -- Nós nos amamos muito e todos têm de compreender e aceitar isso -- diziam. -- Se preciso, lutaremos com o mundo todo para defender esse amor tão puro!      

Amor tão puro? Como bem disse Alessandro Bullón, um ilustre pastor iluminado de Deus:

-- O Criador produziu a boca para que possamos comer e beber. Isso é um hábito natural.  Mas também dá para beber pelos orifícios nasais,  mas isso será uma prática anormal.

   Deus criou o homem e a mulher, um para o outro e, fora disso, tudo é anormal, condenado, pernicioso, doentio, nojento, fedorento, grotesco, altamente pecaminoso e agora, com o evento AIDS é muito perigoso. Se nós nascemos com tendências para determinados desvios-- como exemplos o alcoolismo e o tabagismo --, é necessário lutar contra essas inclinações e, desse modo, também, deve ser encarada a tendência homossexual.  Vocações naturais desse tipo não podem servir de desculpas para derrotas altamente desonrosas.  Sabendo-se que o demônio se apega ao ponto mais fraco de cada pessoa, Jesus, que falou pelo Espírito Santo de Deus, resumiu todas as abstinências, mortificações e todos os demais sacrifícios numa só frase:

"E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim". Mateus 10:38

            Quando alguém se revela um prostituído, um homossexual ou outro desviado qualquer, dizem que ele tem desvios de comportamento, mas, na verdade, nós cristãos sabemos que ele está possuído pelo demônio, pois é assim que o maldito age.

O Criador criou-nos com autonomia de ações, portanto, não somos obrigados a nada assim como são os anjos. Podemos agir livremente, mas o Senhor deixou absolutamente claro que será exclusivamente por nossas ações que seremos libertados para o Reino de Deus ou condenados ao Lago de Fogo, os dois únicos endereços bíblicos.  Se alguém não se importar com o Altíssimo e com a sua aliança proposta a todos pelo Sacrifício do Cordeiro, ignorando-a por apego aos prazeres das brevíssimas paixões terrenas e para satisfazer seus desvios sexuais, vai ter de assumir, obrigatoriamente, as consequências futuras quando for lançado no Lago de Fogo, a Segunda Morte, no Apocalipse.

“Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será o Lago de Fogo e enxofre, a saber, a Segunda Morte”.  Apocalipse, 21.8.  Os personagens aqui não são Anticristos, e seus pecados, se atingiram a Jesus, não atingiram o Espírito Santo de Deus, portanto, ainda em vida têm perdão.

“De fora (do Reino de Deus) ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira”. Apocalipse, 22.15.  As mesmas atribuições acima.

Antes, irado, Deus destruiu os focos de homossexualismo, queimando as cidades e os povos que se davam a essa prática desnaturada como fez como Sodoma e Gomorra e com povoados próximos,  todos ele corrompidos, mas, conforme as Escrituras, não interferirá mais nos rumos físicos da Terra. No entanto, por amor à sua criação, de maneira passiva enviou-nos Jesus Cristo, a sua Mensagem final e, por ela traçou-nos um claríssimo caminho para a nossa salvação.  Jesus já veio; disse tudo o que era para dizer; fez tudo o que era para fazer, brilhantemente, e agora o resto é conosco.

Estudando-se as Escrituras percebe-se, claramente, que, conforme os desígnios do Senhor, tudo o que ele podia fazer pelos homens já o fez ao enviar-nos Jesus Cristo com sua mensagem de vitória e pelo seu Grande Sacrifício pelos quais nos virá o Reino de Deus. Em relação às suas mensagens a nós, nada mais pode haver além disso. Por fim, também, conforme seus desígnios, o Senhor deixa-nos livres para vivermos as nossas paixões que conduzem à derrocada ou vivermos o seu inefável amor, de acordo com a Boa Nova de Jesus, que nos concede a plena paz, a permanente paz que de modo algum deve ser trocada por nada, nem mesmo por todas as sedutoras paixões do mundo, juntas.

Sabendo-se que por Jesus Cristo o Criador deixou claro que quem não está com ele está contra ele, o cristão sabe que idolatria, procedimento amaldiçoado pelo Altíssimo, é colocar qualquer coisa num plano de importância maior, e isso abrange ídolos sintéticos ou humanos; riqueza, poder,  ostentação,  amor próprio, vício, culto ao corpo, luxúria, excentricidades, obsessão  e desvios sexuais.

Em julho de 1997, na América do Norte, país muito mais evoluído do que o nosso, as novelas brasileiras foram julgadas como classe X. Isso significa que foram consideradas  pornográficas,  portanto, é  proibida a sua exibição em canais livres dos estados americanos.  Mas aqui nesse Terceiro Mundo, de modo calculista, passo a passo, foram se agravando as cenas sensuais com temas sodomitas e indícios de que a pornografia, de características cada vez mais ousadas, no futuro terá espaços certos nas novelas e em outros seguimentos.   A continuar assim, esse procedimento nocivo ao espírito humano deve agravar-se cada vez mais, talvez até ao sexo explícito.

Quanto a isso, que fiquem atentos aqueles que viverão o futuro. Que farão aqueles que vivem a atentar contra a moral da família, quando no futuro, de acordo com a progressão da imoralidade, já tiverem exibido, pelos meios de comunicação, tudo e todas as variações que puderem imaginar a respeito do sexo, da sensualidade, da sodomia e da obscenidade, da pornografia, da falência do pudor, seus principais temas?  

O que farão aqueles outros que com tantos temas a serem explorados, ávidos de fama, pecam, de modo gravíssimo, contra o Espírito Santo de Deus ao encenarem peças teatrais que acabam sendo exibidas nos cinemas, nas quais Jesus, o Dileto Filho de Deus, é altamente ridicularizado e desqualificado completamente ao ser comparado com um reles homossexual?  O Apocalipse 22.18, amaldiçoa com alta gravidade quem tentar mudar qualquer situação bíblica.  Na minha modesta opinião, aqueles que colocaram Jesus em situações deploráveis como tenho visto, não terão perdão e seu destino já está traçado, antes mesmo do Grande Julgamento que acontecerá no Dia da Volta Triunfante de Jesus. 

Atualmente, não se pode assistir a um filme tranquilamente, nem mesmo durante o dia, porque, mesmo nesse período, poderemos ser surpreendidos com cenas sensuais fortes e de sexo quase explícito,  agravadas com temas sodomitas.  Mesmo que em nada possam afetar os sábios de Deus,  certamente influenciarão de modo negativo as crianças e os despreparados.

Outro dia, vi um polêmico apresentador de TV, que se dizia cristão católico, induzir seus ouvintes para assistissem a determinada novela na emissora em que atuava, exclamando, com ênfase e com um grande sorriso,  que nela havia muitas cenas de nudez feminina e de sexo.

Os brasileiros, aqueles ligados a novelas,  estão tão influenciados pelas mensagens aberrantes, amorais, vividas nos roteiros das produções num clima de normalidade, que chegaram ao cúmulo de aprovar, por ampla maioria, por meio de telefonemas à uma emissora de TV,  uma encenação teatral tendo como tema principal uma ligação amorosa, incestuosa, pois se tratava de irmão com irmã. Antes, já haviam aprovado uma união homossexual entre duas garotas estudantes e mostrando jovens do mesmo sexo se beijando na boca. Como disse, e como muitos já disseram, por conta da modernidade, os valores humanos e a moralidade estão sendo pisoteados cada vez mais.  Satã e seu pandemônio estão sorrindo como nunca.  A respeito disso, vejamos o que o Espírito Santo de Deus nos revelou, por meio  de Jesus:

“Ai do mundo dos escândalos!  Eles são inevitáveis:  Mas ai dos homens que os causam!“.     Mateus,   18.7.

O demônio, que é altamente ardiloso e astucioso, também caminha de acordo com o tempo: aproveita-se da tecnologia que a cada dia está mais evoluída para induzir ao mal a muitos de uma só vez, por meio das grandes redes de TV, do cinema, da produção de fitas imorais, da pornografia internacional propagada por meio da Internet, dos jornais e revistas que exibem imoralidades, tais como a pornografia, o homossexualismo, a pornografia homossexual -- a pior de todas -- e a prostituição, que foram a causa da destruição de Sodoma, Gomorra e de outras cidades.

No dia 06 de Setembro de 1998, a Rede Globo, no seu programa “O Fantástico”, fez uma verdadeira apologia à pornografia ao tecer longos e repetitivos elogios a uma mulher, já idosa que por décadas expunha e negociava, em alta escala, objetos eróticos, revistas e vídeos pornográficos.  Do modo como foi apresentada aquela promotora de escândalos, ficou claro que os promotores do programa tentaram fazer daquela serva do Demônio uma heroína, um exemplo de vida.  Hoje, até durante os programas infantis assiste-se a uma escalada da degradação e da vulgaridade, pois exibem meninas imitando danças sensuais de trejeitos sexuais.

Seguir a Jesus é como subir uma longa escada, bastante íngreme, por isso, é preciso bastante esforço físico e determinação. Seguir a Satanás é como descer uma rampa, um tobogã. Então é fácil concluir que é muito mais fácil e agradável descer uma rampa, a estrada fácil de Satanás que subir a escada do sacrifício de Jesus.

Jesus Cristo bem disse: Aquele que não toma a sua cruz e me segue, não é meu discípulo”.

A Palavra do Senhor nos afirma que Satanás (e seus demônios) comanda os tronos, os rincões de poder terreno.  Satanás, o astucioso príncipe das trevas é o grande maquinador da indecência mundana.  Sabedor da extensa penetração da mídia visual nos lares, não deixaria passar em branco essa monumental chance de corromper a alma de muitos ao mesmo tempo. Ele trabalha para que os valores morais sejam torpedeados, para que a estrutura moral tenha seus pilares seja abalados para que assim o homem termine vítima de seus nefastos grilhões.

“Ai da Terra e do mar, porque o demônio desceu a vós com grande ira, porque sabe que lhe resta pouco tempo!”.   Apocalipse, 12.12

Nos chamamos o demônio apenas de príncipe das trevas porque o Senhor Deus é, também, o Rei das trevas, o Rei de tudo e de todas as coisas, tanto das visíveis quanto das invisíveis e, por isso, tem total poder, também, sobre Satanás.

“Dar-te-ei todo este poder e glória desses reinos, porque me foram dados, e dou-os a quem quero” . Lucas, 4.6.

O prazer sexual foi instituído por Deus na criação para a continuação da espécie humana, para a complementação do casamento entre o homem e a mulher e para a continuação das espécies animais.  Mas o homem que busca freneticamente a sensualidade, o prazer sexual, enfraquecido espiritualmente, é tomado por demônios e, sem que o saiba,  progressivamente vai se tornando depravado de tal forma que, mesmo que esteja constantemente bem suprido dos prazeres carnais, acabará por sentir-se enfastiado, insatisfeito e passará a  buscar outras formas de gozo. Para ele, nesse estado lastimável, quanto mais abomináveis e proibidos forem esses desvios do pudor e da moralidade, mais excitação sentirá, pois só assim sacia o seu corpo, o seu desejo incontrolável, a sua mente doentia.  Dessa forma, cada vez mais dominado por Satã, vai se aprofundando no mais alto grau da insanidade amoral, e acabará por mergulhar nos  “prazeres” do sexo grupal, da satânica prática da troca de casais, das orgias, das drogas, do sadismo, do jocoso, do inenarrável, do absurdo, do amaldiçoado caminho da sodomia, do escândalo, da pedofilia, da devassidão e de outros  pecados contra a natureza, nos quais têm lugar garantido o álcool, o tabaco e as outras drogas. 

Mortificai, pois, os vossos membros no que têm de terreno: a devassidão, a impureza, as paixões, os maus desejos, a cobiça que é uma idolatria.  Dessas coisas provém a ira de Deus sobre os descrentes”. Advertência do Senhor Deus,   na Carta aos Colossenses,   3.5.

Um exemplo bíblico deu-se com o próprio Salomão, o rei dos reis sobre a Terra.  Salomão, o filho de Davi, tinha tudo a mais que os maiores senhores da Terra, por todos os tempos.  Abençoado por Deus,  além da sabedoria que o fazia governar com prudência, com equidade, com justiça, ainda era detentor do mais alto grau de poder terreno e magnificência. Esse monarca tinha à sua disposição todas as prerrogativas possíveis inerentes a um regente, cujas vantagens povoariam os sonhos de todos os reis por todos os tempos. 

O israelita Salomão era belo, tinha saúde, virilidade, ostentação, luxo, sabedoria, extrema riqueza, total poder terreno e honras advindas até dos outros reinados.  Reinava sem oposições, sem guerras e vivia uma vida repleta de prazeres,  também dos carnais, pois tinha um harém composto por várias centenas de belas mulheres e seu orçamento era reforçado por generosas ofertas de muitos reinos ao derredor. 

Todavia, mesmo vivendo, de fato, os desejos e os sonhos máximos dos homens e até dos monarcas e senhores da Terra, Salomão enfastiou-se com tanta fartura e, na procura de prazeres novos, de emoções diferentes, passou a contar com os favores de belas mulheres que o assediavam, diferentes, exóticas, estrangeiras, portanto, pagãs, desobedecendo gravemente às ordens de Deus, nos seus oráculos aos profetas.   

Salomão havia sido o rei mais sábio de todos os reis, no entanto, a busca de prazeres condenados, a luxúria exagerada e o culto idolátrico, haviam obscurecido o seu raciocínio, a sua brilhante sabedoria e, assim, o seu exuberante reinado acabou melancolicamente, porquanto nem pôde repassar naturalmente, por hereditariedade, como era natural e usual, o reinado de Israel ao seu filho. Isso contribuiu bastante para a separação tribal e o início das batalhas entre as doze tribos de Israel.  Aí está mais uma prova de que muito poder, riqueza e regalias para o homem, acaba por afastar o ser humano de Deus.

Salomão foi sábio em grande parte do seu reinado, mas não resistiu aos cânticos hipnóticos das sereias, aos instintos animais do homem, ao forte chamado da matéria, do proibido, do visível.  Salomão vivia a bênção, mas como fraquejou e desobedeceu a Deus sem haver a mínima necessidade, acabou cedendo aos chamados terrenos, mergulhando na insensatez. Por isso perdeu a regalia de sábio de Deus e o especial paternalismo dele.

“Pois Deus não nos chamou para a impureza, mas sim para a santidade”.   1 Tessalonicenses,  4.7. 

Hoje, testemunhamos que o chamamento insistente e até hipnótico nos meios de comunicação, em forma de propagandas bem elaboradas e repetitivas, e de certa forma até intimativa -- pois há uma velada e natural subordinação nossa a elas --, nos convida a uma felicidade absoluta a ser conquistada por meio de todas as comodidades  e de todas as alternativas prazerosas que o dinheiro puder comprar. Por essa natural propensão em obedecer à voz de comando das esplêndidas publicidades que “vendem felicidade”, quase sempre influem negativamente na formação da personalidade dos nossos filhos.  Esses acabam impelidos a conquistar o máximo possível de bens materiais, bem como até vícios adquirem por efeito da publicidade bem elaborada. As propagandas vendem sonhos e relacionam como elegante e chique até o hábito de fumar e de beber.

Muitos pais, principalmente os mais abastados, nunca se preocuparam em questionar espiritualmente a sua existência e, por isso, em muitos casos, Deus sempre foi visto por eles apenas como uma simpática figura literária, um tanto distante e, por isso, preocupam-se muito mais com as coisas da Terra, com aquilo que podem ver, sentir e aproveitar. O Senhor Deus ama aos que se confessam dependentes dele, mas os ricos, por serem abastados, nunca se preocupam em depender de Deus, pois já tem o suficiente para viverem uma vida farta.

Muitos desses pais procuram compensar os valores maiores, os valores morais dos seus filhos, com valores perecíveis: boas mesadas e modernos e onerosos artefatos de entretenimento. Por isso tudo acabam por fazer com que seus filhos valorizem o culto ao corpo aproveitando, da vida, o que o dinheiro e o poder podem conceder. Para isso, não importa se alguns de seus semelhantes forem gravemente ofendidos, pisados ou até arruinados para facilitar essas conquistas.

  “Onde foi que eu errei?”.    É o que normalmente perguntam os pais de filhos transgressores da lei.

Hoje, sabe-se que muitos filhos da classe média também se envolvem com crimes, sendo, na maioria dos casos, transgressões da lei na tentativa de sustentarem os seus vícios. Outros, principalmente os da classe média alta, aqueles que dormem de dia para curtir o que a noite oferece, lançam-se à delinquência e à violência mesmo sem necessidade.  Alguns desses têm como meta apenas um tipo de aventura ou até mesmo para dar vazão ao egocentrismo, à pretensiosa superioridade que acreditam ter sobre outros, das classes menos favorecidas ¾ que julgam inferiores. Outros agem assim para “descarregar” um estado de infelicidade vivido em seus lares, entre os seus pais ou entre os seus pais e eles. 

Os sábios têm em conta que toda violência tem origem dentro do próprio lar. 

Um lar feliz e harmonioso, mesmo simples, principalmente um lar cristão, dificilmente gerará violência ou violentos, ao passo que um lar onde reina a omissão na educação, a discórdia, as rusgas, o desentendimento, o desamor, os ciúmes, o desrespeito, o desinteresse, a agressão física ou outros tipos de agressões, não será palco da paz e, em geral, seus filhos tentarão descarregar em outros todo o mal que tiveram de suportar.

Um dos piores procedimentos nas relações dos pais com os seus filhos delinquentes ocorre, quando, por ocasião de um delito por desordem, violência, ou mesmo, por graves crimes praticados por eles, agem sordidamente tentando esconder isso, na tentativa de livrá-los das consequências jurídicas que seus atos exigirem.  Para evitar isso, os que podem, acabam comprando testemunhas e até autoridades para que os processos criminais contra eles não acabem nas mesas dos juízes.  Desse modo, provocam um sentimento de impunidade nos seus filhos transgressores que, certamente, não se importarão em repetir os seus desatinos, dada a conveniente proteção sempre presente dos pais, prodigalizada pela abastança. 

O procedimento correto que contribuiria em muito na formação da personalidade e do caráter dos filhos delituosos, por mais penoso que possa ser, seria fazer com que arcassem com as consequências jurídicas, cumprindo uma pena na cadeia ou outra penalidade menor imposta pelo sistema, tal como prestar serviços à comunidade, de acordo com o seu grau de culpa.  Se o pai de um transgressor limitar-se a colocar uma pedra sobre culpas graves desse,  tentando esconder isso da justiça, estará em cumplicidade com as delinquências do seu filho e o seu mau exemplo será seguido na geração subsequente.

De nada valerão admoestações ou descomposturas porque a ação, o exemplo, produz muito mais do que o verbo. O fato do pai de um transgressor esconder um crime praticado por seu filho, refletirá negativamente na personalidade dele, resultando num sentimento de impunidade. Então, por certo, o filho achará que o dinheiro e o poder do seu pai o farão imunes às penas da lei e poderá repetir as suas transgressões, de maneira até mais agravada. Na verdade, por isso, o seu pai se tornará o co-responsável  por todos os seus erros futuros e, ao livrá-lo das penas que certamente são impostas por juízes terrenos --  até breves, apenas por um curtíssimo tempo --, estará condenando-o a uma pena futura totalmente inconcebível para qualquer entendimento, segundo o Evangelho.

Evidentemente, para um pai ou para uma mãe poderem, moralmente, cobrar comportamentos ilibados de seus filhos,  é absolutamente necessário que os procedimentos vividos por eles próprios estejam fundamentados nos mesmos preceitos que cobram deles, pois o exemplo fala muito mais alto do que qualquer reprimenda. 

Uma dessas transgressões foi vivida por um bando de jovens constituídos de famílias bem postas, de Brasília, que numa madrugada de abril de 1997, impiedosamente, “por brincadeira”, lançaram combustível sobre um pobre índio que dormia na rua.  Atearam fogo nele, condenando-o a uma morte lenta e horrorosa. Como quase sempre tem ocorrido, não fosse a grande repercussão do fato até a nível mundial, é possível que o dinheiro e o prestígio de seus pais conseguisse livrá-los de uma condenação -- dada como certa, seja qual for o artigo da lei em que fosse enquadrado o crime.  Um ano e meio depois do crime, ainda havia uma guerra jurídica para determinar por qual artigo do Código Penal teriam de ser julgados. Nesse processo de enquadramento, ficou evidente o sentimento corporativista, pois um dos suspeitos do assassinato era  filho de um Juiz de Direito.

Sucedendo-se isso em outras grandes cidades, os indigentes já vivem (ou não vivem) uma existência desgraçada e, além de terem de dormir na rua, ainda têm de sujeitar-se a adormecer sob o efeito do terror, pois sabem que poderão ser acordados, subitamente, com as dores do inferno em seus corpos,  já bem maltratados.

Algumas dessas relações familiares nas quais dominam as rusgas, por absoluta falta de acordo, têm levado jovens a matar os seus pais, seus filhos, suas esposas, suas namoradas ou a dar cabo da própria vida deles.

Um jovem educado numa família cristã, seja de que grau social for, dificilmente delinquirá, tornar-se-á agressivo ou relegará Deus a um segundo plano em sua vida. Mas aqueles outros filhos de muitas famílias preocupadas apenas com os valores sociais, dotados de todas as comodidades que a vida moderna pode oferecer, e outros que só se interessam por aquilo que seus olhos enxergam, são induzidos por seus pais a se tornarem doutores sábios e argutos na administração de seus bens, todavia,  qual uma maldição, exatamente por amor ao dinheiro, ao poder, ao prestígio e à fama, se esquecem do principal objetivo da nossa presença na Terra: preparar o nosso espírito para o encontro com o Criador.

Para construir um lar verdadeiramente cristão onde o demônio não consegue pôr as mãos, é necessário viver os cristalinos ensinamentos bíblicos, nos quais, também, se encontram, gravados, todos os preceitos morais que devem ser praticados, tanto nas relações familiares como com qualquer outro próximo, não importa qual for o grau social que possa pertencer. Esses preceitos, extremamente coerentes,  se obedecidos por todos, fariam não só de um lar, mas de toda a Terra, um verdadeiro reduto de paz e de amor! 

A Bíblia é a palavra de Deus. Como a água e o alimento devem ser ingeridos diariamente para preservar a vida, a palavra de Deus deve ser lida e meditada, constantemente, para que a bênção permaneça sobre nós, mas muitos a conservam respeitosamente na biblioteca ou no living, às vezes grande, com figuras coloridas, sobre estante própria, em local visível, normalmente aberta respeitosamente na página de um Salmo mais conhecido.  Entretanto, usando a Palavra de Deus Escrita como se fosse apenas objeto de decoração ou de simbolismo religioso, não têm sabedoria para utilizarem-na como a fonte de meditação, de questionamento existencial, como fonte da salvação, como frutuosa fonte de exemplos para nortear as suas ações diárias, ou como fonte permanente da sabedoria que emana do Deus da glória!

Como sabemos, por meio  de seus profetas, o Senhor deixou claro por todo o Primeiro Testamento que a sua maior mensagem, se bem interpretada, pode ser resumida em uma só frase:

“Eis que vos envio meu Filho, escutai-o  (ele é a solução de todos os problemas!)”.

Portanto, a solução de todos os problemas sociais, familiares e afetivos está em aceitar, de todo o coração, os preceitos de Jesus na nossa vida.

Os filhos de uma família que vive fundamentada nas mensagens de Jesus jamais se dispersarão, porque seus pais lhes deixarão bons exemplos de vida, pois, como dizem, um bom exemplo vale mais que mil palavras.  Em virtude disso, os seus filhos não serão influenciados por apelos mundanos da corrupção, nem se tornarão transgressores da lei; não perambularão pelos bares, boates e danceterias e nem andarão em bandos pela madrugada e nem passarão horas acessando páginas pornográficas na Internet.  Pela tolerância que Jesus ensinou e viveu, as uniões se tornarão inseparáveis; escândalo, vício, sodomia, doença grave, violência ou tragédia não atingirão essa família cristã, porque a bênção do Altíssimo estará pairando sobre ela.  Assim o Espírito Santo de Deus prometeu:

“Crê no Senhor Jesus, e serão salvos tu e a tua família!”.

Quanto à salvação da família do homem justo temente a Deus, as Escrituras revelam que não só a sua família será salva, como também a dos filhos, dos netos, bisnetos... Lembremo-nos de que Noé vivia num mundo altamente corrompido, que Deus se manifestou assim:

“O Senhor viu que a maldade do homem era grande... O Senhor arrependeu-se de ter criado o homem sobre a Terra!”.  Gênesis, 6.5  e  6.6.

      Mas em meio a essa podridão toda havia um homem que amava a Deus de todo o seu coração e não se envolvia, nem se contaminava com os males do mundo. Ele representava bela uma árvore que florescia até em terra árida.  Era tão grave a descrença humana e o homem estava tão corrompido que Noé pregou àquele povo por algumas décadas sem sucesso algum, pois os homens só se reportavam à matéria e às coisas que lhes davam prazer (isso tem muito a ver com os dias de hoje).  Mesmo quando o Senhor Deus ordenou a Noé que construísse uma imensa barcaça, mesmo estando a advertir o povo constantemente, não conseguiu salvar uma só pessoa, mas toda a sua família foi salva.

“Crê no Senhor Jesus, e serão salvos tu e a tua família!”.

Já vimos muitos jovens e adultos, pobres de espírito, proferirem gozações,  até de mau gosto, quando passam frente a uma igreja cristã, quando vêem e ouvem o nome de Jesus ser cantado e proferido em bom som,  com  ênfase,  com a emoção dos que o aceitaram verdadeiramente em sua vida,  que por sua verdadeira fé tentam evangelizar o próximo, por exclusivo amor ao seus iguais. Galhofam quando ouvem a voz da salvação que tenta dizer a eles que, para se salvarem, devem aceitar a Jesus antes do fim do mundo que deve estar próximo.

Quando Noé, obedecendo à palavra de Deus, começou a construir um grande barco, longe do mar e dos rios, imenso trambolho aos olhos dos que passavam, provocava neles diversos tipos de gozações acompanhadas por sonoras gargalhadas. Parecia um circo. Chamavam a Noé e a seus familiares de loucos. De tão grande que era a barca jamais poderia ser transportada até o mar. A risota aumentava à medida que Noé tentava, desesperadamente, pregar que o fim do mundo estava próximo para a humanidade; que a morte estava próxima para quem não subisse no barco da salvação.  O escárnio e a incredulidade aumentavam mais ainda, quando Noé começou a abrigar espécies animais no barco salvador.    

“Meus irmãos, ouçam a voz de Deus:  Construam comigo esse grande barco, salvem-se e às suas  famílias!”.

Todavia, ninguém acreditou nos oráculos de Noé.  E, por sua insensatez, por continuarem a seguir a maioria que dava maior valor às licenciosidades do mundo que aos espirituais caminhos do Criador,  foram excluídos do barco da salvação.   Foram exterminados eles e os seus filhos, salvando-se do dilúvio somente Noé e seus familiares, os únicos que creram nas advertências de Deus, e por elas agiram.  

No episódio da destruição de Sodoma, os maridos das duas filhas de Lot foram alertados pelos familiares para que também abandonassem aquela cidade, pois seria destruída pelo Senhor, mas os dois homens zombaram dos avisos da salvação, não fugiram com eles e, por isso, foram consumidos pelas chamas.

Não há como reclamar da “omissão de Deus” na evangelização, pois a Palavra do Senhor Deus está sendo insistentemente propagada  pelos livros,  nos templos, no rádio, nos  vidros dos carros, na TV e até mesmo de casa em casa ¾ nem que seja pela distribuição de folhetos ¾, bem como o fim do mundo particular para cada um, se não aceitar, verdadeiramente, o Jesus da salvação em seu coração.  Porém, como naquele tempo, hoje muitos galhofam ou escarnecem dos avisos da salvação.  Insensatamente, zombam daqueles mensageiros do Senhor que, por amor a eles, tentam livrá-los da segunda morte, a definitiva no Lago de Fogo do sofrimento.

“Todo aquele que quer ser amigo do mundo,  constitui-se  inimigo  de  Deus”.    Tiago,   4.4.  

Cuidado com a intolerância, com a insensibilidade para com o próximo, com a mentira, orgulho, presunção, vaidade, soberba, prepotência, exibicionismo, arrogância, gula, bebedeira e com outros vícios.  Cuidado, também, com a inveja, maledicência,  hostilidade, insensibilidade, omissão, passividade, com o julgamento pelas aparências e por aí afora.   Satanás também age silenciosamente na indústria dos jogos de azar, da adivinhação, dos horóscopos e astrologias de “previsão de futuro”,  nas simpatias, nas cartas, nos búzios, nos tarôs, na grande tolice dos gnomos, dos duendes; no pseudo poder de objetos, dos adornos ou pirâmides, nos misticismos enganadores próprios da nova era e nas religiões que se dizem cristãs, mas que se desviam das Escrituras quando isso lhes interessa.

Satã também age nas leituras de mãos,  nas consultas diretas  sobre adivinhação, ajuda mística e esotérica que infestavam a mídia eletrônica e escrita. No Brasil, na época do disque 900, por causa da ignorância dos incautos, seus infernais organizadores arrecadavam mensalmente grandes somas, o que agora se repete nos tais torpedos telefônicos. 

Os enganadores não levam vantagem apenas por serem espertos, mas, sim, porque o mundo está repleto de tolos que se deixam enganar facilmente.  Esses, ao invés de buscar ao Cristo de Deus que traz a paz ¾ pois tal grandeza traz, também, regras de disciplina que não podem suportar ¾, na busca de soluções fáceis para seus problemas pagam a “adivinhos” ou a “conselheiros” que lhes dirão exatamente aquilo que gostariam de ouvir, mas que sempre fica longe da verdade. 

Nenhum bruxo ou bruxa da TV, nem de outro seguimento do mundo, consegue  prever o futuro pessoal de alguém para interferir na vida dele de modo benéfico e consistente.  Se não conseguem nem revelar o passado daqueles que pagam por uma consulta ¾ presumivelmente tarefa mais fácil ¾, revelar o futuro desses jamais o conseguirão. Se não conseguem nem saber o que vai acontecer a eles nos próximos dez minutos, de forma alguma poderão desvendar o futuro de seus “clientes”.

Se o privilégio da adivinhação pessoal do que poderá acontecer amanhã fosse possível, esses “adivinhos” não se  rebaixariam a trabalhar, cobrando pequenas  taxas, porque é lógico que se profetizassem com exatidão o amanhã, mesmo sem capital inicial, mas apenas dotados de uma inteligência mediana, naturalmente tornar-se-iam seriíssimos candidatos a figurarem nas pesquisas como as pessoas mais ricas do mundo. Por exemplo:  adivinhariam quais os números que seriam sorteados nos jogos milionários, as altas e as baixas das bolsas, a desvalorização da moeda, os negócios altamente rendosos do futuro e assim por diante.

Há poucos anos, uma dessas videntes da TV, uma espírita, previu a queda de um avião que transportava um conjunto de cantores famosos.  De fato, pouco tempo depois, efetivamente, aconteceu exatamente assim.  Bem, diríamos, então, que ela teria profetizado por Deus.  Bem, não é assim que o Senhor age, e se não foi ele, foi Satanás. Na Bíblia nada Está Escrito a respeito da importância de poder prever o futuro mundano de personalidades, mas sim da importância dos profetas de Deus cujas profecias dizem a respeito da Humanidade.  O resto são mentiras.

“Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis lhe satisfazer os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na Verdade, por que nele não há verdade. Quando ele profere mentiras, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”. Jesus, no Evangelho de João, 8.44.

Outro dia, um homem jovem marcou uma  “consulta” com uma dessas madames  “videntes”, que prometia resolver qualquer problema, a fazer e a desfazer qualquer “trabalho”.  Ao chegar, acomodado numa poltrona, uma secretária vistosa, bastante decotada, elegante, muito amável e muito receptiva, serviu-lhe café e passou a conversar com ele demonstrando franca simpatia e atenção.  No decorrer da conversa, dissimuladamente, com algumas perguntas inteligentes, sutis e bem colocadas,  procurou saber coisas da sua vida, mas, de antemão, preparado para ver no que ia dar, ele mudou todas as suas atuais situações sociais.  Vinte minutos depois, quando foi introduzido na sala da madame, toda decorada a caráter -- bem como ela mesma que mais parecia uma egípcia da antiguidade -- “adivinhou” detalhes de sua vida  sem acertar um só item, pois o resultado de sua predição estava de acordo com a conversa que ele tivera com a secretária, o que veio a provar que a madame estivera a ouvir, secretamente, a conversa antes planejada. Depois disso, a madame pediu-lhe uma certa quantia para  “desfazer aqueles problemas de sua vida”.

Todos esses enganadores convenientemente se apegam na hipótese da existência do destino, de uma sina pré-traçada pelos astros desde o nascimento, cuja sorte jamais poderá ser alterada, sem a “ajuda” deles, por dinheiro, é claro.  Mas esse tipo de destino não existe. Como dizem os ingleses: no fate, destino pré-traçado não existe, cada um faz o seu próprio destino. Os enganadores, por conveniência comercial, dizem acreditar em Deus, mas se acreditam no destino, descreem do Senhor.

O Criador não fez o homem predestinado a sofrer acidentes, morte súbita, suicídio ou outros inconvenientes. Deus faz de uns pobres de nascença; da mesma forma faz nascer ricos,  sadios, doentes, mas depois disso não determina, em tempo algum,  fazê-los proceder de modo contrário aos desejos e situações criadas por eles próprios.  Deus nos colocou na Terra numa determinada condição social e física e, por nossa exclusiva escolha, mediante esforço pessoal ou pondo em prática a nossa fé, obedecendo regras de comportamento podemos mudar tais condições.

Devemos ter em conta que o Senhor Deus não interfere nem em determinar o momento da morte do homem.  Cada um deverá morrer, cedo ou tarde, em decorrência de um número indefinido de causas. Por exemplo: se você conseguir viver no campo, no ar puro, aproveitando as maravilhas que a natureza concede, comendo dos frutos da terra sem agrotóxicos e conservantes, tomando água das fontes e dirigindo seu carro cuidadosamente, por certo viverá muito mais do que se vivesse numa grande cidade.  Além disso tudo, se meditarmos, com profundidade, veremos que para qualquer morte precoce existe uma causa provável. 

Excetuando-se o Cristo Jesus que, pelas profecias dos profetas de Deus, veio com uma predeterminada missão -- mas se bem que se houvesse querido, poderia tê-la mudado -- se efetivamente existisse uma sina pré-traçada para cada ser, as Escrituras Sagradas teriam de ser recolhidas, senão vejamos:

1) Está claro que o Senhor Deus não criou o homem para ser um fantoche, mas, sim, criou-o com autonomia de procedimentos. Se houvesse criado o homem com destino pré-traçado, como se fosse uma marionete, como um autômato, não teria colocado a árvore da vida no paraíso para testar a fidelidade dele perante o seu Criador. Não poderia haver teste,  já que  Adão e Eva teriam sido estigmatizados com a sina de perderem o Paraíso de Deus. Dessa forma, estariam predestinados a desobedecerem à ordem do Criador. Isso não teria sentido algum.

2) Do mesmo modo, Deus não teria utilizado Satanás para testar a fidelidade de Jó, se esse estivesse predestinado a ser fiel a Deus ou o contrário.

3) Da mesma forma, Deus não teria testado a fidelidade de Abraão ao pedir que ele sacrificasse Isaac, se Abraão já estivesse predestinado a obedecê-lo incondicionalmente.  Se o Senhor quis testar Adão, Jó e Abraão, é certo que, mediante a autonomia do homem em seus procedimento é possível presumir que, mesmo que poderia prever, preferiu não saber como procederiam.

4) Se o homem nascesse predestinado ao céu ou ao inferno, Deus não teria se preocupado tanto em orientar o homem para que não se desvie de sua estrada e, para isso, ofereceu até Jesus Cristo em oblação para a nossa salvação.

5) O Senhor Deus promete, em Deuteronômio, 11.26, bênçãos e paz, também aqui na Terra, a quem viver os seus preceitos; maldições e aflições se houver desobediência aos seus Dez Mandamentos (veja Êxodo, 20). Por isso, fica bem definido que destino não tem vez, e assim o futuro de cada um se dará de acordo com seus particulares procedimentos. 

6) O Cristo de Deus deixou bem claro que qualquer um, pela fé, pode interferir na natureza, curar doenças por mais graves que sejam. Pela fé, pode-se curar cegos e endireitar corpos e até ressuscitar mortos, e todas essas prerrogativas maravilhosas não poderiam surtir efeito algum se o homem já nascesse com um destino traçado.   Portanto, conforme a Palavra de Deus,  que é a única verdade, somos nós que criamos o nosso destino.q Pela lei natural da causa e efeito, se você tem por hábito beber muito, fumar ou drogar-se, por certo, esses comportamentos o levarão ao túmulo mais cedo do que outros que não permitem que qualquer vício domine o corpo deles.

Se você está acostumado a andar com seu carro em alta velocidade, com agressividade, é um candidato, em potencial, a ficar entrevado num leito, numa cadeira de rodas, ou mesmo encarcerado, se conseguir escapar da morte. Esses tipos de tragédias são muito mais difíceis de ocorrer com aqueles que não fumam e com aqueles que têm por norma dirigir com prudência.  Nos momentos em que viver perigosamente estará atraindo, para si, o acidente, a tragédia, mas se você se comportar com prudência, essas possibilidades dificilmente se transformarão em fatos.

Se você tornar-se um alcoólatra ou um viciado em drogas, é certo que vai perder as oportunidades sãs que a vida oferece, mas, se renegar isso, não amargará a desonra.

Se praticar sexo fora do casamento, haverá probabilidade de transmitir AIDS para sua esposa e para seus filhos, além de dar cabo de você, também. Se não trair a confiança de sua esposa e se comprometer-se, exclusivamente, com ela, a AIDS e outras doenças venéreas jamais o alcançarão. 

Se você vive comprometido com a Palavra de Deus, viverá o futuro no Reino das Luzes, ao contrário, poderá viver o futuro permanente no reino das trevas. Portanto, cada um constrói o seu destino. 

 Enfim, se o homem tivesse sido criado predestinado, não haveria a necessidade da Bíblia como orientação de Deus a ele para que consiga um lugar em seu reino. Ora, esse já estaria predestinado a ocupar o céu ou o lago de fogo.

“O Senhor viu que a maldade do homem era grande... O Senhor arrependeu-se de ter criado o homem sobre a Terra!”.      Revelações da Escrituras, em Gênesis, 6.5  e  6.6. 

Na verdade, o Senhor Deus conhece o futuro porque, além de isso ser Verdade Real e mistério, ele é o Senhor do passado, do presente é, também, o Senhor absoluto da eternidade. Portanto, só ele pode modificar o futuro. Todo e qualquer acontecimento universal ocorrerá segundo a sua vontade. Por exemplo: Jesus previu a consumação dos séculos e essa futura realidade se dará quando o Criador quiser.

“... quanto àquele dia e àquela hora, ninguém o sabe, nem mesmo os anjos do céu, mas somente o Pai”.   Mateus, 24. 36

 Jesus previu, também, que Jerusalém seria destruída e Deus permitiu que fosse destruída no tempo certo. Se Deus a destruiu, havia um motivo lógico para isso. Talvez porque, mesmo tendo se passado 70 anos da vinda de Jesus à Terra, os homens do templo e os demais judeus da tradição antiga teimavam em não aceitar a Jesus como o Messias Salvador, preferindo continuar a oferecer a Deus sacrifícios de animais em seus altares e a praticar outras ordenanças das suas tradições, sem se importar nem um pouco com o Grande Sacrifício do Cordeiro de Deus.

 “Mas a ira do Senhor acabou por atingi-los”. 1 Tessalonicenses,  2.16.

 Deus é o Senhor também do futuro, mas de acordo com suas próprias normas, de forma alguma interfere na autonomia de ações pessoais de cada um, em particular, e é exatamente aí que destino pré-traçado não tem vez.  Essa liberdade de ação encontramos até nos anjos do céu, pois Satanás, o anjo de luz, por vontade própria, agiu contra seu Senhor.

  Se estudarmos a Bíblia, veremos que o preceito da liberdade de ação do homem está latente em todos os Livros. Gênesis nos mostra que o Criador colocou a árvore da vida em meio ao Paraíso para que fosse testada a fidelidade do homem e da mulher perante Deus. Os Livros nos mostram que o homem foi criado para a salvação, mas por vontade própria pode amargar a perdição. Da mesma forma, Deus cria a vida, mas o homem pode interferir nisso ao praticar o aborto, matar, matar-se aos poucos com vícios e drogas ou suicidar-se.

A Palavra do Senhor nos revela que um feto em formação já é uma criança de Deus mesmo antes de nascer:

“...ou, como aborto oculto, eu não existiria, como crianças que nunca viram a luz”. Jó, 3.16

Quanto ao aborto, hoje em dia os legislativos de quase todos os países do mundo estão discutindo sobre o aborto e alguns povos já aprovam o aborto.  Os legislativos votam leis severas, mandando para a cadeia aqueles que matam ou comercializam animais silvestres, ou mesmo que destruam ovos de tartaruga, mas, estranhamente, aprovam a morte de uma vida humana ainda no ventre de sua mãe. Coisas do mundo, mas não de Deus!

Gênesis nos mostra, também, que Deus não criou o homem para que -- por escolha própria -- chegasse a tal ponto de corrupção que tivesse de ser destruído coletivamente pelo dilúvio. Isso vem a provar, também, que o homem não tem destino pré-traçado.

“O Senhor arrependeu-se de ter criado o homem sobre a Terra!”.    Gênesis, 6.5  e  6.6, antes do dilúvio.

É verdade bíblica que nada acontece no Universo sem a permissão de Deus, por ser o Senhor absoluto desse Universo, mas preserva a autonomia de escolha do homem criado por ele.

“Até os cabelos da vossa cabeça estão contados”.   Jesus, em Mateus, 10.30.

Quanto ao verdadeiro vidente, aquele ao qual Deus permite que pressinta certos fatos ligados ao futuro da Humanidade, é certo que existem tais pessoas com dons proféticos, pois esse privilégio está previsto na Bíblia, portanto, é um dom divino, entretanto, por certo, esses verdadeiros videntes não se exibem na TV, tentando ganhar fama e dinheiro. 

“Vossos filhos e filhas profetizarão, vossos anciãos terão sonhos e vossos jovens terão visões”.  Joel, 3.1.

Quanto às profecias, o Espírito Santo de Deus nos  revela, na Primeira Carta aos Tessalonicenses,  5.20: 

“Não desprezeis as profecias.  Examinai tudo e abraçai o que é bom”. (profecias, no caso aqui, podem ser, também, pregações da palavra de Deus).

     Os profetas de Deus são aqueles que se reportam somente às Escrituras. Quem profetiza fora dos assuntos bíblicos não é um profeta de Deus, e é aí que se encaixam os adivinhadores e as bruxas da TV.  Eles têm como patrono o próprio Satanás. Jesus já revelou:

“Quem não está comigo, está contra mim”. Jesus, em Lucas, 11.23.

Em Amós 3.7, a Palavra nos revela que Deus nada fez e nada faz, sem que antes  tenha revelado  os acontecimentos futuros aos profetas,   contudo, daí a um pseudo-profeta prever o futuro de cada pessoa, em particular,  há uma enorme diferença. Tenho observado que, ano a ano,  os “videntes” que se apresentam pela TV, com astúcia, tentam generalizar as suas previsões de modo que elas possam encaixar-se em acontecimentos diversos, que provavelmente irão ocorrer, mas os verdadeiros profetas dirigem suas previsões a fatos gerais que dizem respeito ao bem comum.  Ao passo que contrariamente aos profetas verdadeiros como Ellen G. White que profetizou a respeito dos males do tabaco que só seria reconhecido como mal no futuro, e muitos outros, aqueles da TV só se preocupam em ganhar dinheiro e fama, predizendo fatos de grande interesse popular, ligados a personalidades televisivas famosas nos esportes,  na política e no mundo artístico em geral, porque são assuntos que o povo gosta.  Contudo, mesmo assim, as suas “previsões” acabam por se revelar lastimáveis.

Ao apagar das luzes do ano de 1999, vi, numa grande rede de TV, uma dessas advinhas conceituadas prenunciar alguns fatos que ocorreriam no ano de 2000, todos é claro, de interesse popular, e um desses foi sua afirmação de que o catolicismo teria uma nova eleição de papa nesse ano.  Com tais ladinos agem sempre, arriscou isso, em decorrência do visível agravamento da saúde do papa João Paulo II, que já andava todo encurvado e apoiado em um bastão.  Tenho a impressão de que ela, a advinha, deve ter torcido o ano inteiro para que o papa morresse, mas o papa rei do Vaticano aguentou por todo ano 2001 e 2002.  Antes de setembro de 2001, nenhum vidente conseguiu adivinhar o grande desastre que aconteceria com as torres americanas do World Trade Center, nas quais milhares pereceram. Se só um deles tivesse previsto tal tragédia, milhares de mortes poderiam ter sido evitadas e o presumível adivinho teria ganho muito dinheiro. É complicado, não é?

Outras ganham dinheiro com livros sem nexo, como aquele sobre as “particularidades dos anjos”, pois sempre há incautos que os compram.   Está mais que comprovado que existem os anjos de Deus que, sumamente felizes, o servem, mas como são existências espirituais superiores, indevassáveis, não se pode descrevê-las, catalogá-las por importância ou cargos ou  passar sua pseudo-figura para o registro visual.

No início da década de 90, inventaram um programa de computador que  “faz a regressão  do espírito da  vítima  para  as vidas  anteriores”.   Alguns pagavam para passar no teste apenas por curiosidade, contudo, muitos acreditavam no  ‘resultado’.   Aqueles programas foram montados com milhões de alternativas diferentes, para que um mesmo  “resultado”  não se repetisse com duas pessoas.  Mas se a mesma pessoa experimentasse a máquina por várias vezes, o resultado seria sempre diferente, o que provava a falcatrua.

 “... Nem se dê à adivinhação,  à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo ou à evocação dos mortos”.  Deuteronômio,   18.10.

       “Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos... não consultará o povo ao seu Deus?  A favor dos vivos se consultarão os mortos?”.   Isaías, 8.19

Quem se atreve a opor-se ao Espírito Santo de Deus?

     É inacreditável que alguém possa crer que um falecido possa falar ou se comunicar com alguém vivo ou vice-versa, como prega o espiritismo de evocação dos mortos.  Esses, constantemente, evocam a Bíblia, mas nela, que é a única verdade,  nada consta a respeito da possibilidade de comunicação entre o material e o espiritual, em se tratando de espíritos oriundos de corpos mortais, mesmo os denominados santos. Na verdade, essa prática carregada de misticismo está explicitamente abominada pela Palavra. Assim está posto em Levítico, 19.31 e em outros trechos da Palavra.

“Não se ligue o homem ao espiritismo ou à evocação dos mortos”. Deuteronômio, 18.10.

Os milagres, sim, provam que podemos relacionar-nos diretamente com o Espírito de Deus, e os prodígios atestam que ele se manifesta diretamente, de modo particular a quem desejar.  Mas, nesse caso, estamos falando apenas da relação entre a criatura e o Espírito do Criador, e vice-versa, e não de relações entre vivos e mortos, mesmo porque, o Altíssimo Deus  sempre foi, é, e sempre será vivíssimo! 

Quanto a isso, para melhor entendimento, eu costumo comparar Deus a fios elétricos de alta tensão. Os fios ficam lá no alto das altas torres, parecem inertes, mas carregam uma força poderosa que movimenta até grandes cidades.  Essa força é poderosa, mas também invisível como Deus, e só podemos nos beneficiar da energia se nós ativarmos os fios elétricos, indo até eles e encostando um motor elétrico.

Assim é Deus. Parece estático quanto às coisas da Terra. Faz a Natureza seguir seu curso, mas aos que o buscam com fé podem ativar o poder proveniente dele que faz até interferir no curso da Natureza, que são as realizações de milagres cristãos, o inefável combustível do cristianismo.

Quando você procura ajuda nas práticas das simpatias, nos praticantes do esoterismo, como os lançadores de búzios,  as cartomantes, os “adivinhos”, os benzedores, os ciganos, o espiritismo, a macumbaria, o candomblé com seus orixás, a magia negra, o vodu,  os gurus, os médiuns e suas cirurgias espirituais e outras entidades do mal comandadas por Satã, além de não ver resolvidos os seus problemas, acaba por agravá-los, pois estará desprezando a proteção de Deus sempre oferecida, pois ele ama quando nós nos colocamos inteiramente dependentes dele.

Em muitos casos, o envolvimento com as circunstâncias descritas resultam em tentativas de suicídio, internação em hospícios ou em clínicas para doentes mentais. A causa disso é óbvia: a dominação dos demônios na vida daqueles que se envolvem com essas seitas das sombras e com as práticas nocivas citadas.

Quando você se orienta por essas forças do mal, além de ser tomado por elas, estará caminhando no sentido oposto a Deus, e isso é a pior situação que pode haver para um mortal.   Quanto mais buscar essas instituições do mal, tanto mais se afastará do campo da luz do Altíssimo, do seu caminho bem delineado, no qual não tem lugar para seitas ou entidades soturnas. Agindo assim, estará cada vez mais distante da paz perene que emana de Deus e do poder nos legado por Jesus Cristo.  Tal poder, pela fé, realiza de modo definitivo os desejos sãos daqueles que se arrependem de seus erros, e procuram a Deus como um filho necessitado busca um pai sempre solidário.

“Se alguém se dirigir  aos adivinhos para os consultar, voltarei o meu rosto contra esse homem”.    Levítico   20.6.

            Os médiuns do espiritismo alegam que invocam e recebem espíritos de pessoas mortas para que as vivas recebam algum tipo de benefício. Além de uma coisa dessa ser impossível,  vejamos o que o Espírito Santo de Deus nos revela a respeito:

“Não se ligue o homem ao espiritismo ou à evocação dos mortos”.  Deuteronômio, 18.10.

Antes,  quando eu lia o Primeiro Testamento,  não conseguia entender como o Senhor Deus, sendo tão bom,  para conceder  ao povo hebreu a posse da  sonhada Terra Prometida,  permitia e até induzia  que esse ato fosse concretizado por meio de muita violência:  reinos inteiros dos povos invadidos, suas terras, seus rebanhos, seus pertences eram tomados à força  pelos hebreus e milhares de pessoas eram passadas a fio da espada. Na verdade, sem entender, confesso que considerava essa epopéia bíblica até como sendo uma injustiça do Criador. Entretanto, ao estudar mais detalhadamente a palavra, cheguei à conclusão de que o Senhor Deus de Abraão havia dizimado nações inteiras diante dos hebreus,  porque aqueles povos pagãos praticavam magias, quiromancias, adivinhações. Para piorar isso, eles davam-se à evocação dos mortos e a sacrifícios de sangue.  Eles passavam os seus filhos  -- membros do povo  -- a fogo, o que quer dizer que praticavam  sacrifícios humanos ofertados a ídolos, ou seja, assassinavam seus próprios filhos. É a Palavra que sentencia: 

“...E é por causa dessas abominações que o Senhor, teu Deus, expulsa diante de ti essas nações... As nações que vais despojar ouvem os agoureiros e os adivinhos;  a ti, porém, o Senhor teu Deus não o permite”.     Deuteronômio,  18.12     (Lembrando que a palavra do Senhor é absolutamente inflexível e imutável, perpetuamente. Procuramos entender, ainda, que o Senhor exterminou também os filhos dos ímpios porque esses continuariam a obra dos pais).

As “santas” inquisições, a medieval e a romana, planejadas e executadas pelos corrompidos homens do mundo, os papas católicos romanos que tomaram posse a força do Legado de Simão Pedro, e ao darem a si próprios licença para matar, torturar e saquear, acabaram por implantar um forte regime de terror generalizado, contaram, também, com a ajuda da “Santa Irmandade”, uma temida organização, fundada para preservar os interesses comuns do clero católico e dos impiedosos reis católicos da Espanha, Fernando e Isabel.  A Santa Irmandade era um tipo de polícia secreta medieval, altamente temida.  A “Santa Irmandade” perseguiu, com objetivos mortais, segundo a pavorosa Inquisição católica, aqueles que, de algum modo, se rebelaram contra a política do Estado, e a política religiosa do alto clero católico, que por séculos eram a mesma coisa.  Sabemos que perseguiu feiticeiros, bruxos, bruxas e outros considerados “hereges”. A “Santa Irmandade” perseguiu, também, homens de visão que aceitaram a Bíblia como fonte da verdade religiosa, mas não a aceitaram como verdade da Ciência.  Por esse motivo, o alto clero em comum acordo com os reis, executaram na fogueira da insanidade Giordano Bruno;  anularam e isolaram outros homens de visão; torturaram e queimaram centenas de “hereges” e outros miseráveis, entretanto, surpreendentemente, muitos dos astrólogos, dos adivinhos, dos alquimistas, bem como muitos daqueles que  praticavam  a medicina aliada à feitiçaria, não foram executados. Livraram-se da morte horrenda porque não puderam ser alcançados pelos tentáculos da “Santa Irmandade”.  Perseguidos, esconderam-se nos palácios dos poderosos, os senhores feudais.

Aqueles poderosos senhores, crentes das habilidades sobrenaturais dos místicos, protegeram-nos na esperança de que pudessem curá-los de suas enfermidades, de profetizar as ações futuras de seus inimigos e até mesmo de seus amigos e, principalmente, de se enriquecerem, mais ainda, com a possibilidade de eles descobrirem a tal pedra filosofal, da qual poderia advir todo o ouro que desejassem. 

Assim, como naqueles tempos da Idade Média, hoje,  século 21, nada mudou. Uma boa parte do povo, ainda perdido espiritualmente, continua ligado aos adivinhos, aos médiuns, à quiromancia, às astrologias, aos horóscopos, à macumbaria, ao misticismo, à interpretação de sonhos, também à medicina sobrenatural, ao vodu, às bruxas e aos bruxos, personagens da nova era, que estão infiltrados nos meios de comunicação. Tenha em conta que esses todos só agem assim pelo do dinheiro que querem tirar de você. Se esses colaboradores de Satã conseguirem acertar a previsão de um acontecimento notável, no mínimo, poderão multiplicar o valor de suas “consultas” particulares e aparecer na TV naquelas chatas entrevistas das tardes. 

Conheci empresários que não tomavam nenhuma iniciativa, particular ou empresarial, sem consultarem, antes, o seu guru pessoal. Outros, na sua ignorância, só contratam empregados se o horóscopo dos candidatos combinarem com a filosofia deles e das suas empresas.  No entanto, como ontem, nem hoje conseguem encontrar a desejada pedra filosofal, porque os efeitos de todos aqueles trabalhos “místicos” baseados em astros e numerologias funcionam ao contrário do esperado, porque todos os militantes e os adeptos dessas práticas caminham no sentido oposto ao do Todo-Poderoso.  E, bem por isso, se no presente Satanás, disfarçado, possa representar algum tipo de ajuda nas adivinhações e outras maquinações,  é certo que vai cobrar, depois, com altos  juros.

‘Não vos dirijais aos espíritos nem aos adivinhos;  não os consulteis para não serdes contaminados por eles’  
 Levítico  19.31.

O Alcorão, o livro de fé dos muçulmanos, também, reprime essas práticas:

“Ó vós que credes:  o vinho, os jogos de azar, os ídolos e as adivinhações são obras do demônio. Evitai-os, para que assim possais prosperar”.  5:90.

De acordo com a progressão da modernidade, os políticos brasileiros agiram da mesma forma que os senhores feudais, pois extinguiram da lei antigas cláusulas de repressões a esses enganadores adivinhos e outros místicos, pois,  em novembro de 1997, fizeram por aprovar uma lei que legaliza essas práticas.

“Não os consulteis, para não serdes contaminados por eles”.

Sempre que cruzo com uma armação de macumba ou outras maquinações das sombras, invariavelmente, desfaço, com chutes vigorosos, as armações da feitiçaria.  Tenho especial prazer em pisar nas obras de Satanás. Quem tem Jesus no coração pode, tranquilamente, pisar no diabo ou em toda uma legião de diabos sem nenhum tipo de temor,  pois só há perigo quando há receio, e receio só existe pela falta de fé e de confiança no Senhor Deus.

As pessoas que sentem algum tipo de vazio existencial, próprios daqueles que não conseguem identificar um chamado de Deus ¾ em decorrência de que também foram criados com  o valor maior, se bem que oculto, de nascer ansiando pelo Criador ¾, procuram valores do mundo apregoados insistentemente na mídia. Em Gênesis 3.5, vemos que Adão e Eva também erraram da mesma forma ouvindo forças externas e por isso agravaram seculares maldições. Satanás os induziu a comerem do fruto, ato esse que presumivelmente lhes proporcionaria uma intensa energia com a qual poderiam se comparar a Deus. Em busca dessa energia, os nossos primeiros pais caíram na mortal armadilha de Satã e a maldição caiu sobre eles e sobre nós. Da mesma forma agem os servos de Satã de hoje: Induzem o homem a buscar energia poderosa nas pirâmides, na Yoga, nos espíritos dos que já morreram e em outras filosofias vãs da nova era. Mas isso tudo funciona ao contrário, pois acaba por distanciá-los de Deus.

Se você se reporta somente a Deus, da forma como as Escrituras ensinam, lendo o exemplo de Elias e Acabe (I Reis, 18.38) jamais tenha receio de qualquer força estranha. Até zombe de “trabalhos” feitos contra você ou contra outros. Com Jesus no coração não tenha qualquer receio das obras das entidades suspeitas. A ausência do medo já constitui completa defesa contra qualquer “trabalho”, inveja, “olho gordo” ou outras obras advindas do poder das trevas. Ao aceitar Jesus em meu coração, é certo que de Satanás não guardo temor algum.

“Resisti ao demônio e ele fugirá de vós”.  Revelações do Senhor, em Tiago, 3.7.

É difícil  trilhar a estrada estreita que conduz ao paraíso? 

“Vós já conheceis o caminho para ir aonde vou”.  Revelações de Jesus, em João, 14.4.

Como já disse, para quem já possui o avivamento pelo Santo Espírito,  é muito fácil seguir pela estrada estreita à qual Jesus se referiu,  é como deslizar sobre patins quando se tem prática.  Mas quando não se sabe,  parece bem difícil.  Portanto, por que não começar a praticar a partir deste minuto?  Reaja, meu irmão  em  Jesus.   Também não se deixe levar pela maioria.  A maioria, naturalmente, não tem interesse em caminhar pela estrada estreita de Jesus, mas, sim, gosta da estrada da liberdade pessoal, larga, encantadora e festiva, da diversidade da sabedoria humana, enfim, a estrada dos insensatos que não se importam com o Único Senhor da Eternidade.  Por isso, em nome de sua salvação, é necessário que você se desvencilhe da maioria. 

Uma vez, vi uma reportagem policial na TV, na qual um repórter perguntava a um fiscal da prefeitura que acabava de ser preso em flagrante extorsão:  O senhor age assim há muito tempo?”.    O fiscal “justificou-se”: “Eu não sou o único, pois todo mundo aqui age assim, e de modo muito mais agravado do que eu.  Estou apenas seguindo a maioria, então, se eu for preso, há um monte de gente que deveria ir para a cadeia comigo”.

Revelando, novamente, que o homem sem sabedoria vive a seguir a maioria -- maioria essas que vai, progressiva, temerariamente, galgando os degraus da imoralidade --, outro dia, ouvi uma atriz dizer: “Nunca tive intenção de realizar cenas de nudez e de sexo nas novelas, mas isso se tornou prática tão normal que  acabei por aceitar fazê-las”.

Do mesmo modo como “se explicaram” aquele pobre fiscal e aquela pobre dama, desprovidos da sabedoria, que trocaram a honra e o pudor pessoal por dinheiro, a maioria citada por eles, também, acha  “tudo normal”.  Então, a maioria procura seguir pelo caminho fácil que não requer esforço, pois é concretado, pintado, plano, espaçoso, iluminado, sedutor, confortável e festivamente prazeroso, mas que acabará desembocando num poço horrendo do terror infernal. Se você deixar-se conduzir por essa maioria, fatalmente terá o mesmo destino.  Lembre-se de que Noé foi um dos homens que não seguiu a maioria e, por isso, o Criador  salvou-o do dilúvio e a toda a sua família. Conforme a Bíblia, todos nós somos descendentes da família de Noé.

Também Abraão, Lot e seus familiares, se salvaram do fogo porque se recusaram a seguir a maioria, mas os genros de Lot, por terem optado pela maioria, mesmo após terem sido avisados do perigo, foram queimados vivos junto com a maioria.  As Sagradas Escrituras estão repletas de exemplos pertinentes. O próprio Jesus, a verdadeira verdade, além de não seguir a maioria, ao rejeitar o tipo de religiosidade vivido pelos fariseus do templo e pela maioria dos judeus da época, por renegar a política mundana dos homens indispôs-se contra todas essas coisas de homens! 
   
Observe o que o cerca.  Observe metodicamente e por alguns dias o seu ambiente de trabalho, a rua, as conversas, o rádio, a TV, os periódicos, os livros, os filmes, as palestras, a política, as conquistas e notará que, quase sempre, os assuntos a respeito só se reportam ao material, ao interesse pelo temporal. Quando se ouve a palavra Deus, ela apenas faz parte de uma frase de efeito. É sempre muito mais fácil volver-se ao visível, ao concreto, às coisas presentes.  Por outro lado, é extremamente difícil despertar o interesse das pessoas pelas coisas espirituais, as coisas que realmente importam, considerando-se a eternidade, por isso, você só vai ver gente seguindo a maioria.

 “Nós não somos seres humanos que têm uma experiência espiritual. Nós somos seres espirituais que têm uma experiência humana. Nós só temos que acreditar. E quanto mais a realidade parecer ameaçadora e difícil, mais firme e urgentemente nós temos que acreditar. Marie Joseph Pierre Teilhard de Chardin, ex-padre católico e brilhante escritor, teólogo, filósofo francês.

Desde a manhã até ao anoitecer, geralmente, você vai ver pessoas, na maioria, preocupadas com as coisas passageiras, com as coisas do mundo que giram em torno das realizações e maquinações que produzem dinheiro,  poder, prestígio, fama; também da política, das conquistas pessoais, da beleza, da longevidade, da ciência, da mulher, do homem, do sexo e da procura por lugares privilegiados na sociedade.  As canções cantam amores e paixões mundanas e, as de hoje, cantam e fazem dançar tão sensualmente que chegam ao escândalo, lembrando explicitamente atos sexuais e, ainda, para piorar, expostos num clima de normalidade. As jovens que gritam e choram por seus ídolos, sejam cantores ou atores, chegam ao delírio e algumas até desmaiam de emoção quando surge um personagem desses à sua frente.  É indiscutível que se deslumbram com as coisas passageiras do mundo, que seguem a maioria e, por essa maioria, é raro alguém se lembrar realmente de Deus, o Único Importante, e quando falam dele, o fazem de maneira superficial, tal como para colorir frases e exclamações, como se ele fosse apenas um personagem literário.

(Quase) “Todos na Terra, cheios de admiração, seguiram e adoraram a besta”.  Apocalipse,  13.3.

Assim, se você quiser viver sob o manto protetor do Senhor, mostrando-se dependente dele, mesmo que todos errem, faça o correto de acordo com o seu coração. Ainda que todos ajam com impiedade, não os imite. Ainda que todos se corrompam, seja virtuoso, pois, no mínimo, você será um canalha a menos. Ainda que todos mintam, diga a verdade.  Ainda que todos gritem sim e seu coração perceba erro, grite não. Ainda que todos se desesperem, permaneça impassível. Ainda que todos se desesperem, permaneça impassível. Ainda que todos achem tudo normal, continue vendo erro onde há. Ainda que muitos tentem distorcer a verdade, apegue-se a ela. Ainda que o mundo desabe, permaneça firme em seus propósitos, se estiverem exclusivamente fundamentados na Palavra de Deus. Em virtude disso, ao tornar-se embaixador da verdade, a sua recompensa será a paz do Senhor na Terra e a vida eterna num novo reino, onde nem os sonhos mais deslumbrantes conseguem descrever,  pois é a Morada do Criador! Além disso, estará salvo também os seus, pois é explícita essa promessa divina. Mas tenha em conta que se você não puder conquistar a multidão para Jesus, é muito importante que tente conquistar, pelo menos, um daqueles que estão mais próximos.

“Isto aparecerá claramente no dia em que, segundo meu Evangelho, Deus julgará as ações secretas dos homens, por Jesus Cristo”.   Carta aos Romanos,     2.16.

“Todo aquele que fizer um pecador retroceder de seu erro, salvará sua alma da morte, e fará desaparecer uma multidão de pecados”.    Tiago,    5.20.

Tenha em conta que o “inocente” Carnaval é uma das estradas festivas de Satanás!

Não se deixe influenciar pela estrada festiva de Satanás. Uma das festas principais dessa estrada do mal é a do Carnaval. Se a maioria considera o Carnaval como uma festa inocente do povo, o sábio a vê como a um grave atentado aos preceitos de Deus. O Carnaval é culto ao corpo, ao homossexualismo; à impudicícia, à sensualidade desmedida; à pornografia, à nudez pública absoluta; ao ambiente altamente propício para as drogas, para as bebidas, para a infidelidade matrimonial, para as mortes no trânsito e em brigas e por aí afora. Além disso, ainda há as nefastas consequências pelas quais se repetirão outros pecados graves, tais como abortos em profusão, doença graves como a AIDS e filhos estranhos ao casamento.  

Seguindo a maioria, pela estrada mais fácil e agradável, você poderá gozar de todos os prazeres abominados pela Palavra, num curtíssimo espaço de tempo.  Todavia,  quando menos esperar, a estrada acabará num grande buraco de fogo do Lago de Fogo, a Segunda Morte e você não terá tempo para desviar-se do horror,  do medonho, porque a estrada do prazer proibido sempre lhe pareceu fascinante, porém, nunca perigosa. Para o seu bem acredite sempre nisso, pois é verdade bíblica ditada por Deus.  Tenha sempre em conta que, por mais que as coisas erradas passem a parecerem normais com o tempo, apesar do aparente silêncio de Deus, a mensagem final já foi outorgada por Cristo e, por isso, ele jamais mudará uma vírgula sequer em suas determinações. É aí que mora o grande perigo. O Deus do tempo de Noé é o mesmo de hoje e o será até a consumação dos séculos.  O Deus que castigava terrivelmente a Israel quando esse povo se desviava de seus preceitos, é o mesmo que nos castigará, muitas vezes até em nosso próprio benefício. Meu blog a respeito:




Faça uma pausa e questione-se: em relação ao castigo final, a Segunda Morte, por que se arriscar a uma catástrofe tão devastadora?

            “Mas, segundo a tua dureza de coração impenitente, acumulas para ti mesmo a ira para o Dia da Ira e da Revelação do Justo Juízo de Deus, que retribuirá a cada um segundo o seu procedimento”. Carta aos Romanos, 2.5 e 6.

“Porventura, será injusto o Senhor por aplicar a sua ira?”. Romanos, 3.5.
                                                          
Reaja, meu irmão!    É uma temeridade deixar que a matéria provisória o domine e deixe sua eternidade a um segundo plano.  Domine você a matéria! Amanhã poderá ser muito tarde.  O sábio tem consciência de que a vida terrena que é apenas um lapso fugaz da eternidade; é um breve teste e vive em função do seu encontro com Deus, no dia do Juízo.  É absolutamente necessário que dê tudo o que pode para passar neste teste no qual não pode colar. Lembre-se de que ninguém pode fazê-lo por você, portanto, fica tudo por sua conta.

Não passe horas em seu Orkut ou em seu Messenger, em seus jogos virtuais, em suas cervejadas, em suas danceterias com seus ídolos humanos, sejam eles quem for, sem se lembrar que Deus existe e ele não quer isso de você.  Ele quer que você tenha seus divertimentos, mas que reserve algum tempo para ele. Jesus ficaria bem estranho nesse meio mundano, e isso é mortal para a sua alma!   Se você for um desses, Satanás continua a reinar em sua vida, pois a maior façanha dele é a de agir sem que percebam que ele existe, e que ele “nada tem com isso”. Por isso mesmo, se você não se lembrar do Senhor, constantemente,com real apego, ele o deixará de fora de seu Reino que não tem fim. 

Seja você quem for, lembre-se, também, de que é portador de um lindíssimo espírito criado à imagem de Deus, e será somente por meio do seu corpo matéria que você poderá enriquecer esse espírito de tal forma que possa merecer o Reino de Deus.  O Criador não é um ser distante e inatingível como você que é matéria possa imaginar; ou seja, que possa existir uma barreira, uma separação definida entre as coisas visíveis e as invisíveis. 

Se não podemos visualizar o desconhecido, a outra dimensão, mas para o Deus invisível não existe separação, porque ele está sempre presente muito próximo a você, torcendo para que cruze a porta estreita que conduz à felicidade eterna. Mas, por seus desígnios, depois de lhe revelar a verdade e de preveni-lo ¾ até como aqui está sendo feito, humildemente, em virtude destes escritos ¾, deixa-o livre para escolher entre a estrada estreita de Jesus que conduz ao reino da felicidade eterna ou a espaçosa,  a atraente e sedutora estrada  do Adversário, que permite a ilusão do prazer efêmero,  mas cujo preço será a atroz tortura, no Lago de Fogo da Segunda Morte.



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“Onde haverá choro e ranger de dentes “.
Mortal advertência do Senhor  Deus,  em Mateus,  13.50.

Como podemos duvidar de Deus? Vale a pena ariscar-se contra?

“... Vigiai e orai para que não entreis em tentação.  O espírito está pronto, mas a carne é fraca”.    Advertência de Jesus,   em  Mateus,   26.41.

“Os que vivem segundo a carne, gostam do que é carnal;  os que vivem segundo o espírito apreciam as coisas que são do espírito. Ora, a aspiração da carne é a morte, enquanto a aspiração do espírito é a vida e a paz... Os que vivem segundo a carne, não podem agradar a Deus”.     Palavras do  Senhor em  Romanos,   8.8.

“Porque  não há coisa oculta que não acabe por se manifestar,  nem coisa secreta que não venha a ser descoberta”.  Revelações  de  Jesus,   em  Lucas,   8.17.
                     
Como trilhar a estrada da vida, sem preocupações e medos, e ainda ser premiado com a paz de Deus? E é o próprio Jesus quem simplifica numa única frase:

Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, e todas as outras coisas vos serão dadas por acréscimo... “.  Maravilhas de Jesus,  em  Mateus,   6.33.

“Não te afastes dela,  nem para a direita nem para a esquerda”. 
 A Estrada  do  Senhor Deus,  em Josué,  1.7.

Aprender a palavra e, principalmente, praticá-la com todo o nosso coração -- característica do cristianismo real --, é a solução de todos os nossos problemas, tanto materiais quanto espirituais. Praticar a palavra com convicção e esmero, naturalmente,  proporcionar-nos-á  a sabedoria e a plena paz de Deus, que nenhum prazer e nenhum adivinho, místico ou astrólogo podem proporcionar.

Depois que você adquirir a sabedoria espiritual, que é um importantíssimo e imprescindível  dom de Deus -- a qual normalmente é aperfeiçoada de modo progressivo, por busca pessoal e por merecimento --, se dará conta de que a cada dia estará melhorando mais essa perfeição. Verificará, então, que ao ser brindado com tal sabedoria, notará que não conserva nem deseja paixão alguma por nada que o mundo material possa oferecer se tais condições vierem a atentar contra seu apego ao Criador. Em certo momento, se dará conta de que, a despeito até de suas pequenas faltas, nada poderá afetar a sua espiritualidade, e saberá que o seu desejo mais importante é continuar a servir e a amar a Deus e ao seu semelhante buscando assim o Reino de Deus para você e para os seus!

Para um atleta chegar a receber o louro da glória, tem de viver uma rígida disciplina; tem de treinar duro, balancear a sua alimentação e desprezar certos prazeres que, por certo, desviá-lo-ão da sua determinação em vencer. É um conjunto de pequenos sacrifícios pessoais, em nome da vitória.  Quando os hebreus foram libertados do Egito tiveram de amargar o calor escaldante do deserto e suas demais vicissitudes, além de ter de enfrentar lutas armadas para merecer a Terra Prometida.  Portanto, sacrificaram-se antes de receber aquela promessa divina. O reino dos céus é um prêmio tão desejado pelo cristão, tão magnificente e tão monumental, que de forma alguma se pode ganhá-lo apegado aos chamados do mundo material, e a renúncia e a abstinência às preferências mundanas da maioria já representam sacrifícios pessoais.  É a porta estreita que Jesus se referiu: “Toma a tua cruz e siga-me”.

 “O mandamento, que hoje te dou, não está acima de tuas forças, nem fora de teu alcance”.     Revelações do Senhor, em Deuteronômio,  30.11.

   Um dia, assisti a um filme no qual um homem teve de enfrentar grandes dificuldades e agressões ao seu corpo numa luta com poderosos criminosos envolvidos com tráfico de drogas. Numa disputa final, numa noite, mesmo ferido, saiu vencedor e único sobrevivente. Teve de andar por longa trilha em meio à mata para chegar em casa.  Estava muito escuro e para piorar, chovia torrencialmente. Os fortes ventos, além de agredirem o seu corpo, faziam os ramos molhados das árvores fustigarem e arranharem o seu corpo. Ferido na perna sentiu dor e desconforto por toda a jornada. Na escuridão tropeçou em cobras; atolou-se no lodo de um pântano; fugiu de jacarés e caiu algumas vezes nas pedras escorregadias.

Mesmo molhado, com frio, sujo, maltratado, ferido e com as roupas rasgadas, resolutamente prosseguiu seu difícil caminho. Mas seguia com grande alegria interior. Sentia-se vitorioso e realizado pois escondera, em local secreto, uma grande soma que encontrou depois das disputas com os traficantes.  Apesar de todos os obstáculos, logo gozaria do conforto e do calor de sua casa. Logo estaria dormindo por muitas horas. Regozijava-se interiormente, pois quando melhorasse dos ferimentos voltaria para buscar o dinheiro que estava bem escondido.

            A despeito dessa história, cuja recompensa é a riqueza material, podemos compará-la com o caminho estreito e difícil de Jesus.  Mesmo com todas as dificuldades, lembremo-nos, com júbilo, de que a estrada de Jesus só é estreita e cheia de obstáculos até a porta do céu, que também é estreita, mas, ao cruzá-la, um deslumbrante reino de luzes se abrirá e deverá haver uma belíssima recepção divina. A recompensa para quem suportar, com fé, a estreita trilha, irá muito além de uma montanha de ouro puro: é grandiosa além de nosso entendimento.  Se a Bíblia nos revela isso, é absolutamente certo que vai acontecer, pois Deus é a Verdade!

            Na vida material é sabido que todos preferem, entre duas possibilidades, ouvir primeiro uma notícia ruim para depois ouvir a boa. Da mesma forma, preferem terminar uma tarefa difícil para depois empreenderam a fácil, como também optam por terminar uma tarefa trabalhosa e sofrida para depois poderem gozar a tranquilidade.  Dessa maneira, devemos ter em conta o prêmio maior de Deus. Temos de viver a porta estreita de Jesus nesse tempo breve para depois ter tudo a ver com a tranquilidade e a felicidade.

“Per crucem itur ad lucem”.      Pela cruz se vai à luzNão é pelo prazer carnal que o homem consegue um lugar no Reino de Deus, e sim observando e praticando os preceitos de Jesus, que requerem sacrifícios e desapegos das coisas materiais.
É verdade que Jesus estabeleceu um caminho penoso para a salvação, tanto que seguiu por esse caminho para deixar um exemplo irrefutável disso. Pelo próprio Sacrifício do Cordeiro, Jesus quis nos mostrar que só alcançarão o Reino de Deus aqueles que se sacrificarem. Jesus não usava meias palavras ou subterfúgios, assim, disse claramente: 

“Dizia Jesus a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará”.  Lucas, 9.23.

“Queres me seguir? Não adianta somente guardardes os Dez Mandamentos. Antes venda tudo o que tem, distribua-os aos necessitados e só assim poderás ter parte no Céu”.  Marcos, 10. 19 ao 21.



Entretanto, Cristo também pregou a paz, libertou multidões da fome e do sofrimento; por mais de uma vez encheu de peixes graúdos a barca dos pescadores;  transformou a fúria de uma tempestade em calmaria para alegria de seus discípulos; alegrou multidões de famílias que viram os seus filhos curados, consolados e até mesmo ressuscitados.  Trouxe vida nova aos leprosos que curou. Cristo substituiu o doloroso ato de circuncisão pelo agradável ato do batismo e até salvou do fracasso uma festa de casamento, demonstrando que o homem deve ter, também, momentos de alegria. 

A oração que nos ensinou, depois da indispensável glorificação ao Criador,  contém um forte apelo de paz que renega a maldição e clama pela bênção, qual seja: “Pai... livra-nos do mal”.   Para coroar essas mensagens de paz, Cristo ainda nos legou o seu poder com o qual podemos extinguir qualquer enfermidade do corpo e resolver outros problemas, conforme está posto, claramente, em Marcos 16.17, e em João 14.12.   O Senhor Deus Pai deixou, ainda,  sinais pródigos no Primeiro Testamento pelos quais entendemos que todo aquele que anda pelos seus caminhos, tornando-se plenamente fiel a ele, não se afastará jamais do campo das suas bênçãos. Como cantam os salmos: abrigar-se-á à sua sombra,  será conduzido por riachos verdejantes  e terá uma mesa farta à vista dos descrentes,  pois aquele que crê, realmente, nisso, sabe que ele é o seu Pastor, e nada lhe faltará!  Deus é o Eterno Provedor!




Há certas pessoas que procuram os templos nos quais os pastores enfatizam o chamado à prosperidade material, mas, por isso, acabam por tomar conhecimento da prosperidade mais importante: a espiritual e uma parte delas passa a tomar posse dessa prosperidade, convertendo-se ao real sentimento cristão. Na condição de vida em que antes se encontravam, dificilmente aqueles novos convertidos atenderiam aos chamados que contivessem características estritamente espirituais. Mesmo na época do Rabino Nazareno poucos se proporiam a ouvi-lo, por horas, se ele não houvesse realizado, antes, os fenomenais prodígios que realizou.  Jesus conseguiu reunir multidões que o seguiam e ouviam-no com total interesse, porque muitas das pessoas que pela primeira vez lá compareciam, o faziam deduzindo que, se ele curava a tantos e até ressuscitava a mortos, poderia curá-los, também.  

“Nem só do pão vive o homem, mas de toda palavra de Deus”.
A palavra, em  Lucas, 4.4.

Tal como ainda ocorre hoje, quando muitos buscam as congregações progressistas visando melhorar de vida, ao tempo de Jesus, muitos o procuravam com o intuito exclusivo de ver resolvido seus problemas de saúde, mas ao contato com ele, magnetizados por seu carisma, por sua mensagem diferente e abismados pelos seus prodígios, creram e passaram a viver seus preceitos tornando-se cristãos. Em virtude da real conversão, e por isso, tendo em vista apenas as coisas do céu, muitos deram até a sua vida por Jesus Cristo. 


Waldecy Antonio Simões. walasi@uol.com.br

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 “Então, no Reino do Pai, os justos resplandecerão como o Sol”.  Promessa de Jesus, em Mateus, 13.43